sábado, 11 de setembro de 2010

Um dia..

Os nossos hábitos alimentares têm impacto no ambiente e na nossa saúde. Uma alimentação vegetariana ajuda a melhorar ambos:

Dia Mundial Sem Carro

Acontece em todo o mundo, no dia 22 de setembro, o Dia Mundial Sem Carro. Neste dia, todas as pessoas são incentivadas a deixar o carro em casa e ir para o trabalho, escola ou passeio de uma maneira diferente. Seja de bicicleta, de transporte público ou até a pé. A ideia é mostrar que é possível cumprir sua rotina sem depender de um veículo.
Nos últimos anos temos assistido a uma mobilização cada vez maior da sociedade no sentido de considerar a bicicleta como meio de transporte sério e viável, inclusive pelo próprio esgotamento do modelo de transporte atual, completamente centralizado nos carros.
A campanha do Dia Mundial Sem Carro nasceu na França, em 1998, com apenas 35 cidades participantes. Em 2000, outros países da Europa passaram a adotar a data e o manifesto tomou força. O movimento chegou ao Brasil em 2001, com a participação de 11 cidades. Em 2004, mais de 1.500 cidades participaram da ação, distribuídas em 40 países.
No ano passado, o número subiu para mais de duas mil cidades distribuídas em mais de 40 países. Praticamente todas as grandes cidades brasileiras participaram da iniciativa, dentre elas São Paulo, Belo Horizone, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Campo Grande, Natal, Maringá, Salvador, Belém, e muitas outras. Lembrando que para participar oficialmente, a prefeitura da cidade deve fechar uma ou mais ruas para o trânsito de automóveis.
Além do fechamento de algumas ruas, muitas outras atividades são realizadas neste dia, tais como: bicicletadas, panfletagens e desafios intermodais, no qual vários meios de transporte “disputam” para ver quem cumpre um determinado trecho em menor tempo. No ano passado a bicicleta venceu!
Há também a realização de passeios ciclísticos, caminhadas e a instalação de “vagas vivas”, onde a população é convidada a se conscientizar sobre o espaço público voltado para a convivência, o lazer e áreas verdes que são geralmente ocupados pelos automóveis.
E se a rua não tivesse carros?
Vamos participar!


Running on Empty from Ross Ching on Vimeo.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Vegetariano come o que?

A PVT ou PTS, proteína vegetal texturizada ou proteína texturizada de soja, quando bem preparada, é uma delícia.  
Confira também a receita do espetinho vegetariano:
Ingredientes:
-PVT graúda
-Alho
-Cebola
-Salsinha
-Cebolinha
-Shoyu
-Orégano

Coloque a PVT em água quente e deixe aferventar por 10 minutos, até que consiga cortá-la ao meio. Escorra e lave-a em água fria. Esprema bem para que saia o máximo de água. Pode ser com a mão ou espremedor de batata. Em um refratário, coloque a PVT, todos os temperos e mexa bem. Quanto mais tempo ela ficar com os temperos, mais ela ficará saborosa. Por isso, se puder fazer um dia antes de usá-la, melhor.

Para pratos que utilizam a PVT miúda, como molho à bolonhesa, você pode triturá-la depois de fazer todo o processo.




Fonte: Vegetariano come o que?

UM BOM PAR DE TÊNIS PODE SER SEU MELHOR ALIADO

Aceito todos os argumentos de quem corre descalço (ou quase descalço), mas continuo acreditando que um bom par de tênis  AINDA pode ser o melhor aliado do corredor.

As marcas de tênis estão gradualmente se adaptando a essa nova tendência (moda) do mercado dos tênis bem baixos, quase sem amortecimento (Conhecidos como "Minimal"). Em breve teremos uma enxurrada desses modelos, confundindo ainda mais a cabeça dos corredores iniciantes.

Acredito, contudo, que essa tendência  seja muito "perigosa" para quem esta iniciando os seus primeiros treinos.


Algumas considerações básicas para quem esta começando:

1) Escolhendo o tênis certo
O tênis deve ser escolhido pensando na sua finalidade. Atualmente, são desenvolvidos modelos específicos e individualizados, que levam em consideração os diferentes tipos ou padrões de corredores, além das diferentes modalidades de corrida. (Vale a pena ver as informações do Guia do Tênis de Corrida publicado constantemente em revistas especializadas)
2) O que é que um bom tênis tem
Ao escolher o seu tênis, de acordo com o seu tipo de pisada, procure experimentá-lo para avaliar o conforto, a flexibilidade, o amortecimento, o acabamento, entre outros detalhes.
3) Quanto tempo dura um tênis
A durabilidade do tênis depende de muitas variáveis: do próprio tênis, do material usado para sua confecção, das condições e da superfície em que é usado e das características de sua marcha e estilo de corrida. Em média, ele é feito para durar de 550 a 800 km.
4) É importante variar
Variar os pares de tênis durante as corridas evita o seu desgaste precoce. Durante os treinamentos você pode testar tipos e marcas. A flexibilidade e a rigidez do calçado devem ser periodicamente revisadas, pois são alteradas com o tempo. Para checar o alinhamento, coloque o tênis em uma mesa, olhe por trás e confira integridade e grau de desgaste.
5) Qual é a sua pisada?
Existem três tipos de pisada: neutra, pronada e supinada. Para descobrir o seu tipo, pegue um calçado usado e analise a sola. Se o desgaste for maior no lado interno, você tem tendência à pronação; desgaste do lado de fora, tendência à supinação; e desgaste na região central indica uma pisada neutra. Para um resultado mais preciso o ideal é fazer um teste de baropodometria ou o conhecido "teste do pé molhado", para se ver o tipo de pé que se tem. A tendência é que pessoas com pé neutro tenham pisada igualmente neutra, os com pé plano (chato) sejam pronadores e os com pé cavo (arco mais acentuado na sola) supinadores.

As novidades para quem quer arriscar-se em correr "quase descalço" são: 
Vibram Five Fingers que funciona como um luva para os pés.
- Tênis Mínimo que se aproximará muito mais do conceito do Vibram Five Fingers do que do tênis com amortecimento que conhecemos hoje.(Ver modelo da New Balance que vai ser lançado em 2011)
 
Bons Treinos!

Bicicleta como alternativa de transporte

Beirando a perfeição, as ciclovias de Bogotá (Colômbia) são exemplo para o Brasil. (Foto: Pedro Menezes)

Todo mundo sabe que a Colômbia é a terra das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e de Ingrid Bettancourt, do Amor nos Tempos do Cólera, do Renê Higuita, do melhor café do mundo, da cocaína e das milícias, embora não esteja desacompanhada do Brasil nos dois últimos quesitos. O que poucos têm noção é que o país do piloto Juan Pablo Montoya também guarda um senhor quinhão de outras jóias maravilhosas. Os Andes colombianos são uma das regiões montanhosas mais ricas em vida silvestre em todo o planeta. Os corais localizados em suas praias caribenhas não encontram rival no Brasil e sua Amazônia ainda está bem preservada, se comparada com vizinhos sul-americanos. Analogamente, bombardeados por uma imprensa centrada no Hemisfério Norte, poucos de nós sabemos que Bogotá é uma cidade vibrante que implantou alguns projetos revolucionários em nível mundial.

A capital colombiana não chega a ser uma cidade moderna ou imponente. Quando comparada a outros centros urbanos da América Latina, perde em charme para Buenos Aires (Argentina), em organização para Santiago (Chile) e em beleza para Quito (Equador). Mas não se deixe enganar. Bogotá é uma metrópole interessantíssima. Ali, tanto o corpo quanto a alma encontram alimentos de primeira categoria. A cidade está cheia de restaurantes com comida local e internacional de fazer salivar e alberga um conjunto de livrarias que faz jus à obra de Gabriel García Márquez. Também há uma série de instituições culturais muito bem arrumadas e com acervos para ninguém botar defeito, como o Museu do Ouro e o Museu Botero.

Em Bogotá há alguns projetos que merecem ser melhor estudados pelo Brasil. Entre eles, destaca-se a parceria entre os diversos níveis de governo que modernizou e saneou a polícia. Mas não se preocupe leitor. Sei bem que O Overrunning não é um espaço para discussão sobre segurança pública. Vamos tratar aqui de outra iniciativa bogotana: as ciclorrutas (ciclovias).

Ciclorrutas Bogotanas é um projeto que está em curso desde 1976 e visa incentivar os cidadãos da capital andina a se moverem em bicicletas. Faz sentido. Bogotá é cercada em três lados por altas escarpas, mas assenta-se no fundo de um grande anfiteatro que se caracteriza por sua topografia sem grandes desníveis de altitude. Inicialmente, as ciclovias materializaram-se com o fechamento ao trânsito automotor todos os sábados, domingos e feriados em cerca de 120 quilômetros de ruas e avenidas. Aos poucos, esse incentivo semanal foi criando uma cultura ciclística na cidade e acabou por criar uma demanda para que houvesse ciclovias também nos dias úteis.

Para atender à pressão popular, desde 1998 o poder público investiu o equivalente a cerca de 130 milhões de reais em projetos e obras de execução de outros 120 quilômetros de ciclovias, estas últimas dedicadas exclusivamente e em caráter permanente ao trânsito ciclístico. A resposta popular não tardou. Hoje, dados oficiais estimam que 83 mil bogotanos transitam diariamente nas ciclovias urbanas.

O problema é que o número de pedaleiros estancou nos últimos anos. Segundo pesquisas do Observatório de Mobilidade da Câmara de Comércio de Bogotá, apenas 4% dos usuários utilizam a bicicleta como meio de transporte para o trabalho, ou para o local de estudo. Com vistas a corrigir o problema e não deixar a peteca (ou a bicicleta) cair, a prefeitura anunciou que entregará 20 novos quilômetros de ciclovias nos próximos quatro anos, prioritariamente ligando as rotas já existentes a universidades, grandes escolas e centros laborais. Também está sendo estudada a implantação de uma rede de bicicletas públicas de aluguel nos centros de ensino superior, estações de trem e de metrô, centros comerciais e estacionamentos de automóveis na área central de Bogotá.

A ideia é boa e tem tudo para dar certo. Experiências na Europa, Estados Unidos e Austrália já mostraram que, havendo uma infra-estrutura de vestiários e de estacionamento, a população tende a se utilizar da bicicleta como meio de transporte e não apenas como opção de lazer.

Policiais patrulham o Parque do Pituaçu, em Salvador (Bahia), com suas bicicletas. (Foto: Pedro Menezes)
No Brasil, há cidades que bem poderiam se inspirar no modelo bogotano e avançar. Recentemente, em viagem pelo Nordeste, pude testemunhar algumas iniciativas alentadoras, como as de Aracaju (Sergipe), onde vi ciclovias repletas de pessoas indo e vindo sobre duas rodas com roupas de trabalho; e em Salvador (Bahia), que está completando um grande corredor cicloviário na orla entre o Rio Vermelho e Itapoã, com direito à ligação por ciclovia até a Paralela, através do Parque do Pituaçu, vigiado por policiais militares devidamente montados em suas bicicletas.

Por outro lado, o Rio de Janeiro, infelizmente, parece ter arrefecido. A capital fluminense foi a pioneira no país em montar uma excelente rede cicloviária, em suas zonas Sul e Oeste, e hoje encontra-se bastante interligada, permitindo ao ciclista de lazer executar grandes viagens. A ciclovia carioca também leva o pedaleiro até grandes universidades, como a PUC, a Santa Úrsula e a Veiga de Almeida, bem como ao coração financeiro da cidade, facilitando a vida das pessoas que estudam ou trabalham. Recentemente, contudo, houve alguns retrocessos. Os chuveiros, vestiários e bicicletários que haviam sido previstos nos contratos de concessão pública de uma série de garagens subterrâneas de automóveis, construídas no centro da cidade em princípios do século, acabaram sucumbindo ao lobby rodoviarista e tiveram seus espaços ocupados por mais vagas para carros.

Além disso, literalmente jogou-se dinheiro público fora com a execução mal feita da ciclovia Tricolor e da ligação Lagoa-Botafogo. Ao que tudo indica, foram projetadas por alguém que nunca subiu em uma magrela e resultaram em traçados tão mal feitos que os ciclistas os rejeitaram, preferindo pedalar nas ruas, onde são obrigados a dividir o espaço com carros e ônibus. Por fim, o estado de deterioração das ciclovias da Floresta da Tijuca e da Rua Pacheco Leão preocupa. Nada, contudo, que comprometa (ainda) a Rede Carioca de Ciclovias e que não possa ser consertado. Eis um desafio ao novo prefeito.

Por fim, o caso de Bogotá me lembra, com uma ponta de tristeza, nossa própria capital, Brasília. Plana, cheia de espaços que possibilitariam a construção de ciclovias sem interferência no tráfego de automóveis e com centros laborais e de estudo espacialmente concentrados, a cidade tinha tudo para ser o paraíso da locomoção em duas rodas. Uma ciclovia correndo o Eixão, de ponta a ponta, ligada por um ramal à Esplanada dos Ministérios, poderia ser um grande catalizador do uso do transporte alternativo. Analogamente, as entrequadras poderiam albergar rotas cicloviárias. Por outro lado, bastaria a vontade presidencial para que todos os ministérios, onde substancial parcela da massa trabalhadora brasiliense bate ponto, fizessem pequenas obras, instalando chuveiros e vestiários em seus subsolos.

Em poucos anos, o investimento se pagaria em termos de menor gasto com problemas de saúde e com economia de gasolina. Em qualquer país razoável, essa decisão já teria sido tomada há tempos. Se depender da classe dirigente do Distrito Federal, parece que vai demorar. Mas há luz no fim do túnel. Em recente conversa com Cláudio Langone, ex-secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, fiquei sabendo que o Banco Mundial teria condicionado a liberação de empréstimos à capital à construção de ciclovias. Oxalá! 

Pedro da Cunha e Menezes é membro da UICN Brasil, Especialista em Unidades de Conservação urbanas. Ex-Diretor Executivo do Parque Nacional da Tijuca.
Fonte: O ECO

Ciro Violin: um triatleta amador com fôlego de profissional


O triathlon entrou na vida de Ciro Violin em 1994. Na época ele jogava vôlei e aceitou um convite para participar de uma etapa do Troféu Brasil, em Santos. "Fui com uma bike emprestada e nunca tinha corrido mais do que 3 km sem parar. Finalizei quebrado em 1h26. Depois disso nunca mais parei", conta.

Filiado na Federação Paulista desde 1998, sempre manteve o equilíbrio entre as três modalidades, apesar da facilidade que tem na corrida. "Na natação, eu até que consigo me defender dentro de um bloco, e no ciclismo dependendo do dia, me saio muito bem também. Eu prefiro provas com vácuo onde temos que nadar bem e correr bem, mas faço sempre os dois tipos de competição, e nunca opto apenas por uma delas", explica.

Ciro é um exemplo de atleta. Ele coleciona títulos no geral amador. Conheça alguns:
Em 2008 foi Campeão Brasileiro Amador, vencendo as três etapas do campeonato no geral. Em 2009 foi o melhor amador no Ironman Brasil com o tempo de 9h05. No mesmo ano, também ganhou o geral amador em provas como Internacional de Santos e Long Distance de Pirassununga, com recorde de tempo (4h00:40). Em 2009 foi o melhor amador brasileiro no Ironman do Havaí e finalizou a prova como o 18º melhor amador da prova, com 9h21. Este ano venceu o geral amador no Internacional de Santos, conquistou mais uma vez a vaga para o Ironman do Havaí (mesmo com o problema de dois pneus furados no Ironman Brasil) e recentemente venceu o geral amador no Meio Ironman Brasil de Penha-SC, com o tempo de 4h00:28.

E pensar que mesmo com todas as conquistas, desde que o atleta começou no triathlon, o esporte nunca foi sua atividade principal. "Sempre tive que me dedicar a estudos e depois ao meu trabalho. O trabalho sempre me deu o dinheiro para poder participar das competições. O trabalho sempre veio primeiro, e logo depois o esporte, tanto é que sempre chamei o triathlon de meu segundo emprego. Atualmente estou começando a colocar o triathlon quase na mesma faixa de prioridade do meu dia a dia, junto com meu trabalho".

E que dia-a-dia! Ciro acorda, treina, se alimenta, trabalha, treina, se alimenta, trabalha, treina, se alimenta e dorme, para repetir tudo no dia seguinte. Toda essa dedicação teve bons resultados. Este ano o atleta já conta com patrocínios que o deixam treinar com mais tranquilidade financeira. "Hoje consigo pagar as inscrições, viagens, suplementos, e peças para a bike com uma tranquilidade maior do que eu fazia nos anos anteriores. Apenas agora estou conseguindo usar meu salário da empresa para as minhas coisas pessoais, o que era impossível até então, pois todo meu dinheiro ia para o triathlon".

Ciro já conseguiu realizar o seu maior sonho, em 2009: participar do Ironman do Havaí. Outro sonho era o de ser patrocinado por uma grande marca esportiva, o que também aconteceu. Ele é patrocinado pela NewBalance. Por isso, agora ele tem como objetivo tentar melhorar a colocação no Havaí, no dia 09 de outubro de 2010.

Além do mundial de Ironman, o atleta já tem presença marcada no Long Distance de Pirassununga, Troféu Brasil (Santos), provas de ciclismo como o Granfondo (Ubatuba) e a Copa VO2 (Campos do Jordão).

Fonte: Taísa Gentina

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O HOMEM EVOLUIU COMO UM ANIMAL CARNÍVORO OU VEGETARIANO?

By Sérgio Greif
É comum, atualmente, que no debate entre consumidores de carne e vegetarianos sejam utilizados argumentos relacionados aos "homens das cavernas", uns argumentando que os homens evoluíram como carnívoros e outros argumentando que evoluíram como vegetarianos. O presente texto traz considerações com relação a esse assunto. Conforme a teoria evolutiva corrente, por volta de 6 e 7 milhões de anos atrás viveu nas florestas africanas um antepassado do homem do tamanho de um chimpanzé, denominado Orrorin tugenensis. Esse proto-homem passava a maior parte do tempo nas árvores, em busca de seu alimento (frutas e folhas), mas as vezes descia ao solo. A presença de grandes molares e de pequenos caninos sugere que esses hominídeos tinham uma dieta baseada em vegetais, mas podemos inferir que, eventualmente, insetos e pequenos vertebrados também fizessem parte de sua dieta, à semelhança do que ocorre entre os chimpanzés.


Exercícios educativos para correr mais


Eles ajudam a melhorar a coordenação, a postura, a eficiência e a economia de energia na execução de seus movimentos na corrida

Não é difícil vermos pessoas correndo um pouco tortas, passadas descoordenadas, sem ritmo e parecendo estar sem direção. Ou seja, não correndo como manda o figurino, embora alguns corredores famosos, como José João da Silva, João da Mata, Valdenor dos Santos, entre outros, não tivessem/tenham uma forma bonita de correr e mesmo assim conseguiram/conseguem grandes resultados. Para quem não os conhece, José João corria saltando, João da Mata dava passadas muito largas e Valdenor corre "sentado".
Daí, a justificativa dos chamados treinamentos educativos, apesar de serem considerados por muitos como pouco úteis, especialmente para adultos, na medida em que não se consegue corrigir eventuais posturas "erradas" (como os três casos citados), por já estarem sedimentadas, por terem sido desenvolvidas naturalmente.
Passada curta ou rápida? Qual é mais adequada a cada um? Tem que treinar para saber. Correr sobre uma linha imaginária ou real, como acontece em provas de rua no asfalto, correr elevando os joelhos, correr prestando atenção à pisada ora na ponta dos pés, ora no meio ou fazendo o rolamento. Cruzar excessivamente os braços na frente do corpo dificulta a fase do vôo. Corredores mais velozes não fazem isso, mas não existe uma regra fixa. É a que o indivíduo melhor se adapta de acordo com seu tipo físico.
Muitos atletas de ponta foram descobertos ao acaso já adolescentes, de origem muito pobre e tiveram uma ascensão rápida sem muita chance de corrigir a postura durante o desenvolvimento. Não é raro histórias de atletas que na infância tinham de correr de casa para a escola em duras regiões. Depois de adultos formados realmente fica mais difícil a correção desses vícios posturais.
Entretanto, defendo a tese da importância dos educativos, mesmo que não tenham a mesma eficiência na corrida como têm em outros esportes de movimentos mais técnicos, como a natação, uma das modalidades em que a perfeição dos movimentos faz a diferença.

Veja abaixo uma lista com os erros mais comuns entre os atletas na hora de correr:

- Atacar o solo,com toques dos pés chapados no chão, diminuindo a capacidade de amortecimento das articulações;
- Tocar o solo nas pontas dos pés o que pode levar a uma lesão no músculo tibial anterior;
- Toque forte com os calcanhares, o que aumenta o impacto e desacelera a corrida;
- Pouca flexão do quadril ou desalinho de uma perna em relação à outra, o que pode causar desequilíbrios no corpo todo;
- Pouca flexão dos joelhos, o que diminui a amplitude das passadas, fazendo com que a mesma distância necessite de muito mais passadas para ser vencida e aumente o impacto repetitivo sobre as articulações;
- Falta de coordenação entre braços e pernas, lembrando que os braços devem sempre estar a favor da movimentação, na amplitude e angulação correta para favorecer o deslocamento a frente e ajudar na economia de energia e eficiência dos movimentos;
- Falta de fortalecimento da região do core, afinal o centro do corpo é o que rege todos os movimentos e um centro fraco com certeza vai prejudicar toda a corrida pela falta de estabilização central.

 Vamos lá, comece como o...

1º Skipping baixo: Elevação alternada dos joelhos até a altura dos quadris, correndo no lugar;
Efeito: Fortalece a panturrilha.

2º Skipping alto: Levante o joelho até a altura da cintura, com os braços perpendiculares ao corpo em um ângulo de 90º, e as pontas dos pés tocando o solo;
Efeito: Fortalece os músculos da coxa e impulsão da Perna. Trabalha a elevação da perna em 90º .

3º Skipping para trás ou Anfersen: Correr no lugar ou em locomoção, com o corpo ligeramente inclinado à frente, encostando os calcanhares nos glúteos. Os braços continuam num ângulo de 90º.
Efeito: Concentra a força nos calcanhares.

4º Kick out: Movimento ritmado com as pernas estendidas tocando a Ponta dos pés no solo de forma alternada ao movimento dos braços ((que permanecem num ângulo de 90º).vide foto acima)
Efeito: Amplia força e amplitude dos membros inferiores.

5º Saltitamento: Pequenos saltos contínuos, mantendo um afastamento das pernas na largura do quadril. Saltos curtos sem tocar o caminhar no solo;
Efeito: Fortalece a panturrilha e melhora o equilíbrio.

6º Hopserlauf ou passeio no parque: Corrida alternando saltos com a elevação dos joelhos e o conseqüente trabalho de braços.
Efeito: Fortalece os músculos da coxa e melhora a impulsão do atleta durante o salto,

Obs.: Para todos exercícios educativos, realizar de 3 a 5 vezes, na distância aproximadamente de 20/30 metros.


Lembre-se que cada atleta tem suas peculiaridades na hora de praticar o esporte, por isso, é importante procurar um treinador que saiba apontar os erros e corrigi-los de forma natural.

Sérgio Cordeiro se prepara para enfrentar o Double Deca Ironman

O ultramaratonista Sérgio Cordeiro  terá pela frente um grande desafio: ser o mais rápido na primeira edição do Double Deca Ironman, prova equivalente a 20 Ironman.

“A prova acontece em Monterey no México com 76 quilômetros de natação, 3.600 de bike e 844 de corrida em 28 dias. Vou com tudo para vencer”, comenta Sérgio. “Já que é uma prova inédita, eu pretendo representar o Brasil e a minha cidade, Magé (RJ), para ser o primeiro recordista mundial”, completa.

Aos 55 anos, mais de 20 deles dedicados ao esporte, ele sempre buscou grandes desafios, entre eles ter completado a Badwater, a ultramaratona no Vale da Morte (EUA), a Everest Marathon, na maior montanha do mundo e ter sido campeão da Volta à Ilha de Florianópolis. Ávido por conquistas maiores, ele também participou do Ultraman (10 quilômetros de natação; 276 de bike e 84 de corrida) e foi campeão do Deca Ironman em 2007.

Sérgio faz parte de um seleto grupo de 22 competidores de diversos países, que percorrerão o trecho de natação numa piscina de 50 metros, o de bike numa pista de 1.915 e a de corrida numa de 1.886 metros. “O que me move e faz sentir bem é essa nova filosofia de caminhos, superação e adversidade”, enfatiza o carioca. Antes de encerrar o ano com o grande desafio, ele ainda vai encarar um Ironman triplo nos Estados Unidos, competição que faz parte do circuito mundial.

O ultramaratonista Sérgio Cordeiro participou no último dia 29 de agosto da Corrida Vertical em São Paulo, prova na qual teve que encarar 765 degraus e 31 andares de subida no prédio da Nestlé. Ele levou seis minutos cravados para chegar ao topo do edifício.
 
Fonte: Webrun

A história da Água Engarrafada



Consumir água mineral engarrafada está ficando tão chique quanto uma mulher grávida fumando...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Cuidados com os pés

Os pés são responsáveis por “carregar” todo o corpo na corrida, por isso, merecem uma atenção especial dos atletas, já que qualquer problema nesta parte do corpo pode comprometer treinos e competições, além de deixar o corredor alguns dias longe da prática do esporte: Bolhas, calos, micoses, frieiras e unhas encravadas são apenas alguns dos problemas que podem surgir

Compostos, cada um, por 26 ossos, 107 ligamentos, 33 articulações e vários músculos, a cada quilômetro corrido, os pés batem no chão quase mil vezes. O impacto de cada pé no solo corresponde ao triplo do peso de seu corpo em percurso plano, chegando a quadruplicar na descida.

Abaixo, estão listados alguns dos problemas mais comuns que podem surgir nos pés dos corredores e também como evitá-los e tratá-los:

Bolhas
"São provocadas pelo atrito de um calçado na pele. Pode haver um descolamento entre as camadas e gerar um higroma (bolsa com secreção aquosa, que tem a finalidade de proteger a pele e não deixá-la ferir)”

Como evitar: Não usar calçados novos nem muito largos para correr e sempre utilizar meias. Se este for um problema muito comum, é recomendado aplicar vaselina ou proteger as áreas em que as bolhas costumam aparecer com um curativo, bandagem apropriada ou protetores de silicone.

Calos
É uma área da pele que se torna grossa e rígida devido a repetidos contatos e pressões. “São causados por calçados apertados, quando surgem nos dedos, ou por má formação ortopédica, quando aparecem na planta do pé”, explica Vagli.
Como evitar: Uso de tênis apropriado

Micose
É uma infecção causada por fungos, que encontram no ambiente quente, escuro e úmido do tênis o local perfeito para se proliferarem. Pelo mesmo motivo, também ocorrem as frieiras. Ambas provocam descamações na pele, mas a diferença é que a micose coça e a frieira não.
Como evitar: “A principal causa de micoses é a falta de uma higiene adequada. O tratamento deve ser feito com antimicóticos locais, higienização dos pés e calçados e uso de talcos antisépticos. Já a frieira é praticamente o estágio inicial de uma micose, pode-se dizer que é a porta de entrada dos fungos. Para evitá-las, deve-se usar meias de algodão e talcos antisépticos”, orienta Vagli. “É indicado também secar bem os pés após o banho e atividades esportivas, principalmente entre os dedos e nas unhas, e, se possível, trocar as meias”, completa Campos.

Unha encravada
Pode ocorrer por predisposição genética ou corte incorreto das unhas, e acaba se agravando com o uso de um calçado muito apertado.
Como evitar: “Deve-se utilizar calçados de bicos quadrados ou arredondados, sempre um número maior que o pé, mas sem ficar muito folgado, e evitar cortar as unhas de forma arredondada nos cantos”, diz Campos.

Unha preta
(Este é o meu maior problema com os pés, já perdi várias unhas, mas uso tênis com um numero maior)
Normalmente, é causada pelos impactos constantes da corrida, que provocam traumas nas unhas e a formação de hematomas devido ao sangramento. Em alguns casos, ocorre o descolamento e a unha pode até cair (Este é o meu maior problema com os pés, já perdi várias unhas, mas uso tênis com um numero maior)


Como evitar: Usar um tênis um número maior, principalmente quem participa de provas de longas distâncias, pois os pés incham ao longo da corrida. Em caso de dor, o recomendado é procurar um médico para drenar o sangue.

Ainda não experimentei, mas existem protetores para os dedos e biqueiras de silicone, que são usados para prática de atividades esportivas. Elas protegem contra os traumas e podem evitar este escurecimento.

Outros cuidados:
- Use chinelo quando utilizar banheiros ou vestiários comunitários;
- Hidrate a pelo do dorso e planta dos pés diariamente após o banho, pois há um aumento da absorção dos cremes aplicados;
- Use cremes que contenham ativos emolientes, como uréia,  lactil, ceramidas;
- No inverno, após aplicar o creme à noite, durma de meias, pois aumentando o calor e abafando o local haverá maior absorção das substâncias;
- Use produtos específicos para a região dos calos (pomadas que diminuem a espessura da pele).





"Cycling Chronicles": produção oriental com tema forte

 Produção japonesa de 2004. “Cycling Chronicles: Landscapes the Boy Saw”, algo do tipo “Crônicas do Ciclismo: paisagens que o garoto viu” em uma tradução livre, mostra a trajetória de um garoto sobre duas rodas de uma bike atravessando a terra do sol nascente e passando por cenários contrastantes como cidades inundadas de pessoas ou montanhas absolutamente desertas.

O enredo foi inspirado em um fato ocorrido no Japão, onde um garoto assassina sua mãe e depois foge de bicicleta pelo país, de Tokyo até Aomori, não se trata, portanto, de uma estória voltada ao cicloturismo. 

 

 

 



Fonte: Ciclovia  Digital

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Vídeo: Doe Palavras

Um caminho muito bonito para fazer doação é este do Hospital Mário Penna em Belo Horizonte que cuida de doentes de câncer e que lançou um projeto que se chama “DOE PALAVRAS”.

Fácil e rápido – todos podem doar um pouquinho. Para fazer a sua parte, acesse o site do projeto, escreve uma mensagem de otimismo, curta (como twitter) e sua mensagem aparece no telão para os pacientes que estão fazendo o tratamento.

Participe, não apenas hoje, mas, todos os dias, dê um pouquinho das suas palavras e de seus pensamentos.

#doepalavras from 3bits on Vimeo.

”Geralmente doamos apenas para aqueles que doam algo para nós. Quando alguém nos dá amor ou felicidade, nós também somos inspirados a compartilhar bons sentimentos. Então pensamos que, a menos que a gente receba, fica difícil doar. Porém, precisamos ter a meta de não deixar ninguém partir de mãos vazias. Isso significa que deveríamos dar-lhes uma experiência de amor ou felicidade ou o que eles precisarem naquele momento. Quando temos essa meta, somos capazes de dar mesmo sem ter recebido.”

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Free Hugs

Free Hugs, legendado em português
(Movimento Abraços Grátis)
All the Same - Music by Sick Puppies.

Um  dos vídeos abaixo mostra o Movimento Abraços Grátis (Free Hugs) em Vitória da Conquista - Bahia.
Esse foi o primeiro dia Nacional dos Abraços Grátis no Brasil.














"Nós que somos como crianças
Nos encolhemos de dor, mas adoramos suas causas.
Prejudicamos a nós mesmos através de nossos maus atos!
Então por que os outros deveriam ser o alvo de nossa raiva?"
Shantideva (Índia, séc. VII)

6/9: Dia do Sexo

Tem dia para tudo no nosso calendário, mas uma das coisas mais importantes era quase que ignorada: O SEXO. Sabemos que se deve ao puritanismo, preconceitos, tabus e outras coisas, não quero me deter ai, mas a sociedade "evoluiu", ou não?

Calma, a proposta não é nenhum tipo de festa, ou suruba propriamente dita, com ingresso pago, comes e bebes e ala vip, é apenas "um dia para a sociedade brasileira discutir abertamente o assunto, mostrar o seu lado positivo, quebrar tabus, acabar com preconceitos e, é claro, fazer sexo."

Numa campanha pra lá de inteligente a marca de preservativos Olla lançou a proposta de data: 06 de setembro. Além de ser véspera de feriado é uma data muita sugestiva: 6/9!
Cientisas aprovam, dizem que mantem a pressão vascular estável, previne queda de cabelo, melhora o humor, evita o stress, faz bem para a pele...

Ainda precisa de uma justificativa melhor?
"Sexo é hereditário. Se seus pais nunca fizeram, você não fará!"

David Drew Zing

Fonte: Manifesto pelo dia do Sexo

Casa com grama no telhado aposentaria ar-condicionado

Você moraria em uma casa com um gramado no telhado? Pois esse é um dos itens que permitem conforto térmico no interior de uma residência garantindo temperaturas agradáveis sem o acionamento de aparelho de ar-condicionado ou aquecedor elétrico. Mesmo quando fora da residência faz muito calor ou frio rigoroso, a gramínea vai agir como uma manta protetora proporcionando um ambiente interno mais aconchegante e termoacústico.
Essas são as promessas da casa sustentável com telhado verde que ficou em exposição na Lagoa do Taquaral, em Campinas, durante o Sustentar 2010, um evento de discussões, debates e exposições com experiências e técnicas voltadas à sustentabilidade e meio ambiente.
“As residências convencionais podem incorporar a grama no telhado. Bastam algumas adaptações para o revestimento de uma camada de terra e colocar as bandejas de grama no todo ou em parte do telhado”, contou a arquiteta Renata Marangoni, coordenadora do projeto. Para a execução do trabalho ela foi buscar o auxilio de um grupo de alunos e formandos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que já pesquisam técnicas de moradias sustentáveis.
“O grande desafio foi aplicar o exercício de mercado e academia, ou seja o que temos a mão e o que está em estudo nas universidades”, disse. Porém, para otimizar o beneficio de um gramado em cima da casa faz-se necessário distribuir a localização de janelas e portas de forma que torne mais eficiente a circulação de vento e luz do sol.
Madeira e vidro
O sistema construtivo é suspenso. “A edificação troca o calor com a terra também. O paisagismo externo também é importante para criar um resfriamento local. Evita-se o cimentado ao redor”, disse ela. A área total de construção é de 65m² e é funcional para duas pessoas.
Um deck elevado acessa uma sala de estar integrada a cozinha. “Há a troca de calor com o solo também”, conta ela. O dormitório, com saída para uma varanda, reserva uma área para trabalho.
A estrutura é de madeira de reflorestamento, assim como os móveis da instalação. As portas e janelas são de vidro com alguns encaixes metálicos. O isolamento das paredes é com manta de lã de vidro e em algumas extensões recoberta de madeira. A iluminação é de LED com feixe de luz direcionado, além de a residência ter aproveitamento da luz natural das janelas. O teto acompanha o caimento do telhado com peitoril de 1,84 m. A casa dispõe de um reservatório para reaproveitar água da chuva e reuso da água do banho.
Na construção apresentada, uma parte da cobertura é com telhado verde e o restante é uma sobreposição de resíduo de petróleo de manta asfáltica. A energia elétrica consumida dentro da casa é limpa, pois é produzida por fontes naturais autorrenováveis, incluindo a energia eólica produzida pelo vento e a fotovoltaica captada por painéis solares que convertem os raios de sol em eletricidade.
O painel de aquecimento solar está sobre a casa e o sistema de hélices pequenas em uma torre fica a poucos metros. O sistema gera 500 watts por dia. O consumo das luminárias internas e um poste externo de LED gastam em torno de 250 a 240 watts/dia.
O banheiro foi remodelado para a redução do consumo de água do banho e das descargas do vaso sanitário. O chuveiro, com água aquecida pelo sistema solar, tem dois dutos: um para fornecer e outro para guardar a água para o reuso. O vaso com caixa acoplada dispõe de dois acionamentos: um curto e outro para maior demanda de água.
Retorno do investimento
Segundo Renata, o custo de construção, sem os cálculos dos acessórios de fonte limpa de energia, é similar as demais moradias e estão em torno de R$ 1,2 mil e R$ 1,4 mil o metro quadrado. “A vantagem é que o valor investido na casa se paga ao longo do tempo de uso, com a economia que se faz com consumo de energia elétrica e consumo de água”.
“A ideia é aplicar a tecnologia já existente em um projeto novo, escolhendo materiais sustentáveis, aplicando o reaproveitamento de água, de fontes de calor, de vento, de forma eficiente”, disse o aluno do 6º ano da FAU-Unicamp, Daniel Turczyn, 25 anos, um dos integrante do grupo que agilizou a execução da casa. A residência em exposição foi desenhada para abrigar um casal. “Mas pode ter uma planta ampliada com mais instalações”, contou.
Segundo o estudante, todos os elementos contidos ali podem ser aplicados ou adaptados em residências convencionais. A execução da planta de 65 m² levou 20 dias e teve como parceiros empresas da construção civil, indústrias que buscam técnicas de utilização de materiais passíveis das condições e dos recursos naturais e de consultores de produtos sustentáveis.

Confira agora como é simples e fácil a construção....
1- Construa a estrutura de madeira ou bambu de acordo com o tamanho desejado...
2-Após, vá colocando os bambus, já medidos e cortados, fazendo alinhamento e os amarrando com arame, (á sua escolha);


3-Passe arame entre o bambu e a estrutura, reforçando as amarrações;


4-Logo, com a base toda estruturada;


5-Cubra com uma lona, para a impermeabilização da madeira;


6-E coloque a terra já preparada, em média de 5 a 10 cm de cobertura,


7-Coloque os tapetes de grama;


8- E...está pronto o telhado!



Vantagens do TELHADO DE GRAMA:

  • Efeito refrescante no verão e calefação no inverno.

  • Absorção de ruídos.

  • Resistência ao fogo.

  • Auto-regeneração da cobertura;

  • Resistência aos ventos e às chuvas de granizo.

  • Adequação ao meio ambiente devido ao mimetismo.

  • Vida útil longa e de baixa manutenção.

  • E para quem pensa em captar a água da chuva (medida extremamente importante para conter o problema da falta de água), as plantas e a terra do telhado verde funcionam como um filtro natural da água, que pode ser armazenada ainda mais limpa, para depois ser usada na irrigação do jardim, nas bacias sanitárias, no chuveiro e, em regiões mais áridas, até para cozinhar e beber. Sem falar que um telhado em forma de jardim deixa a casa mais bonita, convidativa, gostosa de se ver.

  • E tem mais: o telhado verde faz uma compensação da parte do solo que foi coberta com a construção. É aí que entramos nas qualidades ambientais do telhado verde, que crescem à medida que aumentamos a incidência e a escala desses telhados. Imagine uma cidade como São Paulo, por exemplo, onde as construções impermeabilizaram boa parte do solo. Onde tem telhado verde, a água da chuva escorre mais devagar, já que precisará atravessar a camada de terra antes de atingir o solo.

  • Isso ajuda a combater as enchentes, especialmente aquelas causadas por chuvas fortes e de curta duração. É claro que se a sua casa for a única com telhado verde no seu bairro, ela não poderá fazer muito a respeito. Mas se houver várias casas com esses jardins suspensos, o escoamento da água certamente reduzirá seu ritmo, evitando os estragos provocados pelas enchentes.

  • Quer outra vantagem? O telhado verde também combate as ilhas de calor que se formam nas cidades grandes por causa da falta de áreas verdes e excesso de áreas com solo impermeabilizado (leia: asfaltado e edificado). A regra da escala que vale para o problema das enchentes também vale para as ilhas de calor: um telhado verde não faz milagres, mas um conjunto de telhados-jardins pode ajudar a reduzir a temperatura em áreas densamente construídas. Imagine um telhado verde num shopping center, numa universidade ou numa indústria! (Nos EUA, uma das fábricas da Ford tem o título de maior telhado verde do mundo).

  • Existe ainda uma outra grande vantagem do telhado verde nas cidades: a reabilitação de hábitats para pássaros e outros bichos pequenos (borboletas, besouros, grilos, gafanhotos, abelhas e por aí vai).

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