sábado, 22 de maio de 2010

K42 - Bombinha & Maratona de PoA

Final de semana diferente com duas Maratonas no Sul do País:

No sábado estaremos nas trilhas e as praias de Bombinhas (22/05) e no domingo (23/05) nas ruas de Porto Alegre... Tudo como preparação final para a Comrades que acontecerá no domingo seguinte (30/05)

K-42 BOMBINHAS (22/05):
O município de Bombinhas está localizado no litoral norte de Santa Catarina entre Balneário Camboriú e Florianópolis, na península da Costa Esmeralda.
[ver mapa]
Bombinhas chama a atenção pela natureza preservada. Cercada de belezas naturais, aos lados e atrás, há morros da Mata Atlântica e, em frente, um dos mares mais límpidos que se podem encontrar no Estado.
A proximidade da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo e as boas condições de visibilidade das águas fazem com que a praia seja conhecida também como a capital brasileira do mergulho ecológico.
Colonizada pelos açorianos, Bombinhas mantém as tradições através da gastronomia à base de caldeiradas de frutos do mar e pirões; e do folclore, sempre presente nas festas religiosas.
Em fim, um paradiso que combina turismo, ecologia e


Maratona de Porto Alegre (23/05)
Percurso
A Maratona de Porto Alegre tem largada e chegada no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho. O trajeto compreende a prefeitura e o Marco Zero da cidade, Usina do Gasômetro, orla do Guaíba, Shopping Praia de Belas, Estádio Gigante da Beira-Rio, Barra Shopping Sul, Hipódromo do Cristal, passando pelo Parque dos Açorianos, Rótula do Papa, Viaduto Tiradentes e Estação dos Bombeiros, na Avenida Diário de Notícias.

POSTOS DE HIDRATAÇÃO:
Maratona e Revezamento Duplas:
Postos de água: Quilômetros,4, 7, 10, 13, 16, 19, 22, 25, 28,31, 34, 37, 40 e chegada. 
Sete postos de Isotônico no Percurso.
A rede oficial de Hoteis da Maratona de Porto Alegre é a REDE MASTER (www.master-hoteis.com.br) Os hotéis mais próximos é a largada são:
Master Express
Master Express Perimetral
Arvoredo House Hotel
RISHON HOTEL

sexta-feira, 21 de maio de 2010

You will do this: Ironman

Ironman triathlon Soundtrack: A Call To Arms from Immediate Music



Ironman Triathlon is so much more than just a race.

Escolha e use o seu corretamente



Escolha e use o seu corretamente

Capacetes salvam vidas e são obrigatórios na prática de alguns esportes sobre duas rodas. Seja numa prova, num treino ou simplesmente numa volta pelo bairro, vale a pena usar o seu, se você ainda não tem, guarde uma graninha e veja abaixo algumas dicas antes de comprar o seu.

  • Até o final dos anos 70 usavam-se umas tiras almofadadas feitas de couro que cobriam a cabeça do ciclista. Eram pesados, feios e não protegiam 100% nossas cabeças.


  • Nos anos 80 surgiram os primeiros capacetes feitos de isopor e cobertos com tecidos. Eram quentes como fornos, e pesadinhos.


  • No final dos anos 80 eles ganharam aberturas para ventilação e o isopor ficava sob uma camada de acabamento de plástico.


  • Hoje eles são bem mais leves, pesam de 230 a 340 gramas em média. Têm várias aberturas para ventilação, alguns chegam a ter 28 aberturas, têm formato aerodinâmico, encaixe para viseiras e visores além de sofisticados sistemas de fecho.

  • Raros no passado, hoje há diversos modelos especialmente desenvolvidos para crianças.

  • Para bikers mais radicais, praticantes de freeride e downhill, o ideal são os capacetes fechados, também conhecidos como full face, pois protegem melhor o rosto, a boca e consequentemente os dentes do piloto.

  •  
    PREÇOS
  • Existem capacetes com preços que variam em média de R$ 60 a R$ 800. Todos têm a função de proteger sua cabeça, não é necessário gastar uma fortuna para isso.


  • Às vezes você pode fazer excelentes negócios em lojas com modelos em promoção. São modelos fora de linha na Europa e EUA, comprados por lotes e que chegam no Brasil a preços bem razoáveis. Com sorte e paciência é possível encontrar modelos importados a partir de R$ 60.


  • No geral considere isto: Quanto mais moderno o modelo, mais leve e com mais aberturas de ventilação, mais caro ele será.


  • Os preços vão subindo de acordo com a moda da temporada. Sim, existe também a bike fashion e os Estados Unidos e Europa ditam a moda. Se você quiser um capacete igual ao último do Julien Absalon ou do Lance Armstrong, prepare o bolso.

  • COMO ESCOLHER?
    Vá até uma boa bike shop, com certeza você encontrará vários modelos. Vá até uma e experimente... prove vários modelos.
    A parte mais importante da escolha é o tamanho correto. O capacete de tamanho ideal não pode ficar muito folgado e chacoalhar em sua cabeça. Também não pode ficar apertado e fazer pressão em sua testa, nuca ou têmporas.


    O AJUSTE CORRETO
    Ele deve ter um pouquinho de folga, o suficiente para ser confortável e só.
    Alguns modelos vêm com três medidas de almofadas para que você faça um ajuste fino desta folga. Se você tem cabelos compridos, certifique-se que há uma abertura na parte posterior que permita você usar o cabelo preso à rabo-de-cavalo.
    Como usar o capacete?

    Antes de tudo é preciso ajustar corretamente as correias. Isso varia de modelo para modelo, leia o manual de instrução, peça se necessário ajuda ao vendedor da loja.
    Finalmente ao colocar o capacete sobre a cabeça deixe-o nivelado. Como regra básica deixe o espaço da largura de um dedo entre suas sobrancelhas e o capacete.
    Jamais use seu capacete inclinado para trás como se fosse um boné. Deixando sua testa à mostra ela estará exposta a pancadas em caso de queda.



    CONSERVAÇÃO E LIMPEZA
    • Após aquele treino maluco num dia de sol, suor de cavalo que cai pra todo lado....o correto é colocar seu capacete no varal à sombra para secar. Não o guarde molhado de suor. Se preferir, passe uma água após o uso.
    • Às vezes é necessário lavar com sabão neutro as espumas internas, para tirar o odor. O corpo externo e as tiras podem ser limpas com um pano embebido em sabão, é comum ocorrer deposito de sal nas tiras. A parte interna do casco também pode ser limpa com um pano com água e sabão.
    • Para deixar seu capacete brilhando e conservar a pintura como nova, basta encerar o casco uma ou duas vezes por ano com cera para automóveis do tipo "Grand Prix", deixar secar e polir com uma flanela seca.

    quinta-feira, 20 de maio de 2010

    Tamanho do Quadro: Aprenda a escolher o certo



    O perfeito ajuste do ciclista à bicicleta é fundamental para o bom desempenho do conjunto homem/bicicleta, ambos devem estar perfeitamente adaptados. A principal medida a ser escolhida é a do tamanho do quadro.
    Assim como é desaconselhável correr uma maratona com um tênis dois números menores ou maiores, da mesma forma o ciclista deve escolher o tamanho do quadro de sua bike com perfeição.
    O que determina o tamanho do quadro ideal para um ciclista é a altura de seu cavalo. A estatura de um ciclista não é o determinante na escolha do quadro, visto que o comprimento das pernas varia de um ciclista para outro.
    E como sabemos o tamanho de um quadro? Alguns quadro vêem com o seu tamanho marcado em um adesivo fixado no tubo vertical, mas caso não haja marcação, é fácil descobrir: nas speed basta medir com uma fita métrica o tamanho do tubo vertical desde o centro do eixo do movimento central até o centro da intersecção do tubo vertical com o horizontal. É o que se chama de medida C/C (centro ao centro). Nas mtb, o procedimento é o mesmo com a diferença que medimos desde o centro do eixo do movimento central até o topo externo do tubo horizontal.
    Bikes Speed
    Existem várias fórmulas e métodos para se determinar o tamanho do quadro de uma bike de estrada. Entretanto, a mais aceita na atualidade é a fórmula desenvolvida pelo engenheiro suíço Wilfried Hüggi, que consiste no tamanho do cavalo x 0,65 cm.
    Para encontrar o tamanho de seu cavalo: Fique descalço, com as pernas ligeiramente afastadas, e vista sua bermuda de ciclista. Encoste-se em uma parede, faça uma marca com um lápis da altura do seu cavalo na parede e meça a altura com uma fita métrica.
    O valor encontrado será o tamanho aproximado do quadro ideal para o ciclista. Ex.: Um ciclista que tem o cavalo na altura de 83 cm, deverá se adaptar melhor ao quadro de tamanho 54, já que 83 X 0,65 = ~54.
    No Brasil é difícil de se encontrar quadros com numeração ímpar, o jeito é adquirir um tamanho de quadro aproximado. Arredonde esse valor para menor para uma bike mais ágil e esperta, arredonde-o para maior e você terá uma bike mais confortável e estável, boa para os cicloturistas.
    Tente primeiro um quadro menor, se após fixar a altura do selim, o canote ficar muito exposto, é melhor então adquirir o quadro imediatamente maior.
    Dicas: Se estiver em dúvida quanto ao tamanho, rode na bike de algum amigo que tenha o quadro do tamanho que você pretende adquirir. Quadros menores são mais ágeis e leves. Quadros maiores são mais estáveis e confortáveis em pavimentos imperfeitos.

    Normalmente cita-se primeiro a medida do tubo vertical e depois a do tubo horizontal, exemplo, 54 x 55 cm. Quando vemos apenas uma medida descrita, entende-se como sendo os dois tubos do mesmo tamanho (nesse caso, chamado de quadro quadrado).

    Para medir o tamanho de um quadro sloping - aqueles com o tubo horizontal inclinado para trás - despreze a sua inclinação. Tire a medida com a fita métrica paralela ao chão.

    A altura é o mais importante no quadro. O comprimento pode ser ajustado trocando-se a mesa. O mercado oferece opções de mesa que vão dos 7 aos 14 cm, com incrementos de 0,5 em 0,5 cm.

    Atenção: Canotes de selim e mesas têm marcações que indicam o limite de regulagem. Não ultrapasse os limites! Se na sua bike esses limites ficarem expostos é sinal evidente que a bike está pequena para você.

    Mountain bikes
    A regra acima não se aplica às mountain bikes. O tamanho do quadro é geralmente em polegadas (já que a modalidade nasceu nos EUA) e além disso, os quadros de mountain bikes devem ser menores que os de speed para terem mais agilidade nas trilhas.
    O que fazer então? Existe uma regrinha que foi publicada pela revista norte-americana Mountain Bike Action, em janeiro de 1992 que ensina o seguinte: Encontro a altura do seu cavalo, transforme em polegadas e então subtraia 14. Pronto! O resultado é o tamanho do quadro para mountain bike. Exemplo: 83cm : 2,54 = 32,67 polegadas. Subtraindo 14 de 32,67 temos o valor 18,67 polegadas. O quadro a ser escolhido, seria então um de 18.5.

    Nova numeração
    Já está disponível no mercado bicicletas que têm a numeração S, M, L, XL (como em camisetas) em vez da numeração em polegadas ou centímetros. A primeira speed a adotar este sistema foi a marca norte-americana Giant, depois outras adotaram o método, entre elas as mountain bikes da ScottUSA.
    A tendência é que cada vez mais os quadros se tornem menores e o canote de selim e a mesa se torne mais comprida, diminuindo assim o tamanho do quadro e conseqüentemente o peso do conjunto. Foi também a Giant que introduziu no ciclismo de estrada o conceito de quadros com geometria "sloping", ou seja, tubo horizontal é inclinado para trás para tornar o quadro mais compacto.
    No Brasil, a maioria das bicicletas nacionais (leia-se Caloi e Sundown) são produzidas no tamanho intermediário (17 ou 18) para satisfazer à maioria da estatura de nossa população. Certifique-se do tamanho que você necessita para não comprar um quadro que não é adequado a você. Previna-se também contra maus vendedores que se preocupam em empurrar peças que ele tem em estoque. Pesquise em pelo menos três lugares diferentes antes de fechar negócio. Se em sua cidade você só tem uma loja de bicicletas, viaje para uma cidade pouco maior e continue a pesquisa.
    Lembre-se: o quadro é o componente principal de uma bike e na maioria das vezes, o mais caro também. Escolha bem para não ter que trocar depois!
    Última dica: Se você procura uma boa bicicleta, que se adapte bem ao seu corpo, evite comprá-la em supermercados. Supermercados são excelentes para vender arroz, feijão, ervilha, salsicha e outros mantimentos. Bicicletas devem ser adquiridas em casas especializadas e que tenham um pessoal treinado para atender bem e esclarecer as dúvidas dos clientes.

    quarta-feira, 19 de maio de 2010

    TROCA RÁPIDA DE PNEU


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    As dicas abaixo servem tanto para os pneus clincher, usados em bicicletas de estrada (speed) como também nas mountain bikes.
    As mountain bikes que usam pneus de kevlar, são ainda mais fáceis de desmontar e montar, às vezes não precisando de espátulas para montagem e desmontagem.


  • Pare em lugar seguro, numa rodovia procure um lugar escondidinho onde possa trabalhar sem medo de acidentes, assaltos e de preferência numa bela sombra.

  • Solte o engate rápido, solte a trava do freio (no caso das speeds) e tire a roda.

  • Com o pneu totalmente murcho, aperte suas laterais com os dedos para facilitar sua retirada (figura 1). Comece a soltar com as espátulas pelo lado oposto à válvula (figura 2). Tire somente um lado do pneu totalmente do aro. A seguir puxe para fora toda a câmara de ar (figura 3).

  • Certifique-se que não há nada que possa furar de novo seu pneu, como um vidro ou uma ponta metálica. Coloque a câmara reserva começando pelo bico (figura 5). Para facilitar essa operação você pode inflá-la um pouco com umas bombeadas de ar.

  • Iniciando pela válvula, encaixe de volta o pneu do aro com muito cuidado, deixando a última parte a ser encaixada para a parte próxima do bico.Para facilitar esta operação, certifique-se que o pneu está bem encaixado e assentado no fundo dos aros. Aperte com os dedos toda a volta do pneu para se certificar que ele está bem encaixado. Use a força dos punhos para encaixá-lo corretamente (figura 6).

  • Uma maneira que facilita é segurar a roda na horizontal forçando-a contra seu abdômen (figura 7) enquanto seus punhos tentam encaixar o resto do pneu no aro. Após encaixa-lo no aro, apoie a roda montada contra uma árvore ou mesmo a perna um amigo e encha o pneu o máximo que puder com sua bomba. Coloque-o de volta na bike, apertando o engate rápido e o cabo do freio nas mtb, fechando a travinha nas speed.

  • Se precisar fazer um remendo na estrada, com a câmara nas suas mãos infle-a bastante e procure pelo furo. Para facilitar coloque a câmara próxima do seu rosto para poder sentir o arzinho de onde vem, já que às vezes numa rodovia é difícil ouvir o barulho do ar.

  • Localizado o furo lixe ao seu redor com o seu dedo molhado espalhe bastante cola (figura 4) deixe secar uns 2 minutos.
    Dica: Com um isqueiro queime a cola por 3 segundos, ela secará na hora!! Mas cuidado com fogo...



  • Infle a câmara até ficar redondinha, com a cola já seca, aplique o remendo, que pode ser o pré-pronto estrelinha, ou os tipo Vipal que você pode recortar do tamanho desejado. Segure-o com as mãos e faça pressão com os dedos do centro para as extremidades e espere uns três minutos até secar completamente.



  • Antes de montar tudo de novo, teste a câmara para ver se não há mesmo vazamento e proceda a montagem como acima. Agora é só encher o pneu (figura 8).



  • Procure trocar seus pneus antes de alisarem até o fim, isso evita furos e aborrecimentos. Bons pneus e boas câmaras fazem pares perfeitos, não adianta gastar R$ 90,00 num Michelin Axial e montá-los com câmaras de R$ 4,00.

  • O que os Veganos comem?

    Essa pergunta quase todos me fazem... A minha resposta por ser unicamente verbal fica um pouco comprometida...  Segue, então, vídeos mostrando que os Veganos não come só folha!

    * Todos os pratos do video abaixo  não contém nenhum ingrediente de origem animal.


    Outro filme com mais Variedade de Comida  Vegana:



    Não conhece bem os detalhes do vegetarianismo? Visite site e saiba tudo sobre vegetarianismo. www.ativeg.org

    Dicas de Alimentação para Atletas Vegetarianos

    Antes do treino: carboidratos complexos (massas) e vitaminas. Exemplo:
    - Torradas com geléia ou mel
    - Suco natural ou uma fruta, de preferência cítrica (Mexerica, laranja)
    ou
    - Banana, mamão cereal matinal (menos granola, pois demora a digestão) e mel
    - Suco de fruta natural
    ou
    - Bolo vegano simples com suco de frutas natural
    ou
    - Macarrão com pouco molho e suco de frutas natural


    Imediatamente após a atividade (no máximo 30 minutos após): Se a atividade for intensa e de longa duração (passar de uma hora de treino), consuma um carboidrato simples para suprir o glicogênio gasto e não perder massa muscular. Exemplo: banana passa ou in natura, uva passa, ameixa seca, damasco, barrinha de cereais etc.


    Após a atividade física: carboidratos complexos com proteínas. Dependendo do horário, você pode variar entre um lanche e a refeição de sua preferência.
    Exemplo:
    - Uma refeição completa com soja ou grão de bico ou feijões ou lentilha com arroz integral
    ou
    - Macarronada com molho bolonhesa com soja
    ou
    - Vitamina com banana, mamão, leite de soja ou de vaca, aveia e farelo de trigo e Pão integral com queijo e/ou requeijão (de soja)
    ou
    - Sanduíche completo com queijos e saladas (veja nova receita) e Suco de fruta natural ou leite de soja com achocolatado.


    Fonte: Vida Vegetariana via Vegetariano Social Clube

    terça-feira, 18 de maio de 2010

    Salão Vegetariano

    Projeto UltraMaratona



    Data : 13,14 e 15 de NOV de 2010.
    Comemoração do dia mundial do Diabetes (14 de NOV) .
    Se preparem pois com a publicidade e veiculação existe uma grande possibilidade de termos muitos colegas ultras participando dessa confraternização !
    Nos Avisem e vamos correr !
    Grato
    Alexei A Caio
    (11) 8496-2077 ou aacaio@terra.com.br

    segunda-feira, 17 de maio de 2010

    COMER CARNE É CULTURAL

    Sujeitar os animais a situações incrivelmente horrorosas usando como justificativas fatores “biológicos”, “evolutivos”, e “nutricionais” é tão válido cientificamente quanto os argumentos que justificaram por séculos (e ainda persistem em alguns lugares) a escravidão dos negros, a perseguição aos judeus, a descriminação das mulheres, a proibição religiosa da doação de órgãos, medula, transfusão de sangue, métodos contraceptivos, etc...
    Comer carne é cultural. Dá ao ser humano, que antes era limitado ao branco, europeu, rico (tudo no masculino), a sensação de controlar as outras espécies que compartilham a vida neste planeta. A mesma sensação que sustenta os fanatismos religiosos, a opressão de regimes absolutistas e surtos de histeria coletiva que acabam em manchetes sangrentas e escandalosas no nosso dia-a-dia de banalização moral.
    O corpo humano foi desenvolvido para alimentar-se de praticamente tudo que existe no planeta. Isso é adaptação. Significa que se um ser humano precisar matar e alimentar-se de outro para sobreviver, será possível. Possível, não necessário. Em certas culturas isso é cotidiano. Tem sentido próprio e reconhece que a fisiologia humana é muito mais adaptada a dietas vegetarianas (faça a comparação entre as mandíbulas, intestinos, PH estomacal, mãos, faro, glândulas digestoras e hábitos sociais de um leão e de um cavalo).
    Comer carne não se limita a comer carne. Seria como concordar com as profecias bíblicas que condenam 90% dos costumes ocidentais e sair por aí matando em nome de Deus, dizendo que não se trata de assassinato, mas de “fé”.
    Aliás, deixar de comer carne também é cultural. Em grande parte dos lugares onde não existe o hábito de alimentar-se de animais mortos (ou vivos), existe um surpreendente teor de consciência ecológica e respeito à vida. Em outros lugares, como é o caso do Brasil (o maior exportador de carne de todo o mundo), vai ser difícil alcançar esse nível, mas ele não é necessário, porque a outra parte de não comer carne trata-se mais de inteligência do que de cultura.
    Enquanto ficamos por aí debatendo sobre a reforma agrária, as invasões do MST, o latifundiarismo, a miséria, a fome, a subnutrição, a devastação das florestas, as queimadas, a concentração de renda, a capitalização internacional de riquezas e o descaso com o meio ambiente, esquecemos de que o consumo de carne está por trás disso
    A população bovina no Brasil (cerca de 200mi) é maior que a população humana (cerca de 190mi), isso sem contar as aves, suínos e caprinos “cultivados” para corte. Os cereais usados para alimentar este rebanho colossal seria mais do que suficiente para alimentar a população humana da América Latina. Os pastos usados tanto na criação de gado de corte quanto no cultivo agrícola para alimentá-los seriam mais do que o necessário para garantir que todo brasileiro tivesse um pedaço considerável de terra para morar – ou continuariam a exercer seu vital papel no equilíbrio ambiental do planeta como florestas tropicais.
    Da água doce que se encontra disponível para uso do ser humano no planeta (menos de 0,03% da água superficial da Terra), 80% é usada para fins agrícolas. Escovar os dentes com a torneira aberta não é nada, nada mesmo, comparado a comer carne.
    Comer carne é cultural. E reflete a cultura de um povo que pensa a curto prazo, usando indiscriminadamente recursos naturais, condenando o futuro e falsificando consciência sustentável, revelando-se completamente egoísta, alheio às necessidades das pessoas ao redor.
    A violência é cultural. Animais que se alimentam de carne são violentos, territorialistas, hostis ao convívio próximo de outras espécies. Ou dominam ou são dominados. A sobrevivência dos animais carnívoros depende disso. A sobrevivência do ser humano não!
    Como esperar que um povo compreenda o absurdo de condenar milhões de vidas inocentes à dor e sofrimento? É cultural. Soa cármico. Em algum lugar deve estar escrito, sob assinatura de forças divinas, que quem não tem dinheiro (e isso inclui animais humanos e não-humanos) nasceu fadado e condenado à gula mercenária desse estranho animal que mata e deixa morrer por prazer.
    Luis Felipe Valle
    Abril de 2010

    domingo, 16 de maio de 2010

    Vegano quebra recorde americano de quilometragem em corrida de 24 horas

    O atleta vegano Scott Jurek quebrou o recorde americano na "Maratona Internacional de 24 Horas", que aconteceu em Brive, na França, ao correr 266 km durante um dia inteiro.

    Mark Godale, que até então era o recordista na maratona, enviou um e-mail público a um jornal de Seattle, cidade-natal de Jurek, elogiando o novo recordista. "Marcar um novo recorde americano de 24 horas é uma grande conquista", disse Godale. "Jurek tem um grande coração e muita coragem. Parabéns a ele e a toda a equipe para seu grande sucesso em Brive".

    E com certeza o novo recordista não deixou somente Godale ou os americanos felizes. Todos nós vegetarianos estamos muito orgulhosos!

    Jurek sempre se alimentou de carne e batatas, mas pouco antes de ingressar na faculdade descobriu a dieta vegana e conseguiu, com sucesso, abandonar todas as carnes e derivados de animais.

    O colunista do jornal The New York Times, Mark Bittman, decidiu fazer uma corrida curta com Jurek para ver qual é a preparação dele. Antes do exercício, os dois comeram uma salada grega com tomate, pepino, azeitona; um prato com tofu, vegetais e missô; e quinua com molho de caju.

    O maratonista também declarou ao jornal que consome vitaminas de castanhas e frutas, que possuem em média mil calorias. Come bastante batata doce, tofu e tempeh, combinados com feijão.

    "Nada disso é estranho", disse Jurek. "Se você voltar a 300 ou 400 anos, verá que carne era reservada para ocasiões especiais ou para aquelas pessoas que trabalhavam duro. Lembre-se: todo corredor de longa-distância precisa se tornar vegano, ao menos durante o período de competição. Seu corpo não consegue digerir muito bem gordura ou proteína", finaliza na entrevista.

    Bike Fit: conforto, desempenho e livre de lesões

    Para o ciclista interessado no alto desempenho, segurança, conforto e prevenção de lesão, um adequado bike fit faz-se necessário. O adequado ajuste proporcionará eficiência, potência, conforto e deixará os ciclistas livre de lesões. Para tanto é necessário que se conheça os componentes na bicicleta bem como as fases que compõem o ciclo da pedalada.
    O ciclo da pedalada é dividido em duas fases, a propulsiva (de 0º a 180º) e a recuperativa (de 180º a 360º), considerando o sentido horário, e 0º no ponto mais alto do ciclo da pedalada.
    O bike fit também é útil à pessoa que irá iniciar a prática do ciclismo, pois neste caso as dimensões apropriadas do quadro e componentes da bicicleta serão repassados ao usuário, a partir de suas características anatômicas. A presença de um ortopedista e de um fisioterapeuta é indispensável quando o ciclista apresenta dor em qualquer que seja a estrutura musculoesquelética ou que deseja prevenir futuras lesões provocadas pelo esporte em questão. O ajuste do equipamento em caso de lesão já instalada é fundamental e indispensável, tão indispensável quanto procurar atendimento de um ortopedista para diagnosticar a disfunção adquirida, para então, encaminhar o atleta ao tratamento e reabilitação o quanto antes sob os cuidados do fisioterapeuta. Deixar de procurar tratamento pode fazer com que a lesão torne-se crônica, retardando, conseqüentemente, a reabilitação do atleta.

    Um dos efeitos relacionados em se desviar a altura do selim de seu posicionamento ótimo, além da possibilidade de levar à lesão, é que mais oxigênio passa a ser consumido pelo ciclista e mais trabalho é exigido, o que significa uma perda de eficiência. Se uma determinada altura do selim obriga o joelho a se estender completamente quando o pedal estiver na posição de Ponto Morto Inferior (PMI) – isto é, posição mais baixa do pedal em relação ao ciclo da pedalada –não só os flexores do joelho (ísquios-tibiais e gastrocnêmio) deixam de funcionar em sua plena competência, mas também um bloqueio da articulação do joelho poderia ocorrer.

    No ciclismo os valores de algumas medidas antropométricas são necessários para se calcular a dimensão ideal da bicicleta. São elas: tronco, braço, antebraço, ombro, coxa, perna, cavalo e pé. Torna-se útil também conhecer a arquitetura geométrica da bicicleta (Figura).
    As partes queganham destaque nesta apresentação são: top tube (tubo horizontal), o seat tube (tubo para encaixe do canote) e o head tube (tubo da caixa de direção). Em casos em que o top tube apresenta-se inclinado, o comprimento deve ser mensurado tomando uma linha horizontal imaginária que vai desde sua origem no head tube até o canote. O grau de inclinação do top tube, denominado de slope, varia de um fabricante para o outro assim como o modo de medir o comprimento do seat tube.
    Para alguns o seat tube é mensurado partindo-se do centro do pé-de-vela até o centro do top tube, método denominado de centro-a-centro (c-c), enquanto outros vão do centro do pé-de-vela até o topo do seat tube, conhecido por centro-ao-topo (c-t).

    A proposta de bike fit inicia-se realizando a escolha/verificação do tamanho ideal do quadro da bicicleta. O método para se determinar o tamanho dos quadros de speed e mountain bike obedecem à regras matemáticas diferentes. O mesmo ocorre com a escolha do top tube ideal e ângulo do seat tube. As bicicletas de triathlon apresentam medidas diferentes das de speed quanto ao tamanho do top tube e ângulo do seat tube. Para melhora do desempenho e prevenção de lesões é fundamental que o selim seja ajustado corretamente.

    Determinar a melhor altura do selim é uma questão de encontrar um equilíbrio entre eficácia (potência de saída/ força fornecida) e eficiência (força fornecida / energia utilizada), do movimento do ciclismo. Várias são as fórmulas elaboradas para se determinar esta altura e o principal objetivo é oferecer a posição de maior produção de força, mínimo gasto aeróbico, sem levar os membros inferiores ao estresse.

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