quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O Samurai e o Mestre Zen

Certo dia um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen.
Embora fosse muito famoso, belo e habilidoso, ao olhar o Mestre, o Samurai sentiu-se repentinamente inferior.

Ele então disse ao Mestre:- "Por que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Por que estou me sentindo assustado agora?"

O Mestre falou:- "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei."Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o Samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar.

Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o Samurai perguntou novamente:

- "Agora o senhor pode me responder por que me sinto inferior?"O Mestre o levou para fora. Era uma noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte.
Ele disse:- "Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: 'Por que me sinto inferior diante de você?' Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso."

O Samurai então argumentou:- "Isto se dá porque elas não podem se comparar."

E o Mestre replicou:- "Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo. Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer Buda, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer."Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta. Na Natureza, tamanho não é diferença. Tudo é expressão igual de vida!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Explosão de raiva

"Ficar com raiva é como ficar segurando um pedaço de carvão ardente com a intenção de jogá-lo em alguém; você é que se queima." Buddha
Minha última explosão de raiva ocorreu há quatro dias e durou aproximadamente uma hora.

Num acesso de raiva, atirei palavras duras e desnecessárias contra uma pessoa amada, deixando o egoísmo e o desejo pelo ganho artificial me dominarem e controlarem minhas ações. Falei palavras e realizei gestos impensados, e fiz até aquela malcriação clássica infantil: bater a porta. Fiquei muitos minutos pensando: "Eu estou certo e eles estão errados". Após algum tempo, me acalmei e pude perceber a besteira que havia acabado de fazer.

Como qualquer coisa ruim, minha explosão de raiva teve um lado bom. Pude ouvir conselhos verdadeiramente preciosos tais como: "Você não faz o que fala" e "Você fica assim quando fica sem meditar."

Pude perceber com mais clareza que a raiva surge do desejo que as coisas sejam exatamente como eu quero, de não aceitar as coisas tais como elas são. A raiva apareceu claramente como um artificialismo da mente, sem nenhum motivo real justificável.

Pude ver o dano e a dor que a raiva causa às pessoas a quem ela é dirigida, e também a mim mesmo.

Pude me lembrar, de maneira clara e nítida, que todos, absolutamente todos os acessos de raiva que tive durante toda a vida foram culpa exclusivamente de mim mesmo e de mais ninguém. Todas as brigas ou conflitos que tive poderiam ter sido evitados ou fortemente minimizados se eu tivesse me comportado de maneira equilibrada. Pude claramente discernir que não existe nenhuma situação em que evitar essa mente raivosa não seja benéfico para todas as partes, inclusive para mim mesmo. Pude enxergar que se eu agisse de forma equilibrada, tudo se comportaria mais harmoniosamente.

Apesar de eu já saber anteriormente de todas essas coisas sobre a raiva, apenas esse conhecimento racional não foi e não é suficiente para evitá-la. Algo mais é necessário. Me parece que é necessário o meu comprometimento contínuo e incessante de atenção a todos os meus atos, de atenção a minhas emoções e minha mente.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Nós somos o que pensamos

Nós somos o que pensamos.
Tudo o que somos emerge com os nossos pensamentos.
Com os pensamentos fazemos o mundo.
Se falares ou agires com um espírito impuro
Os problemas seguir-te-ão
Como a roda segue o boi que puxa a carroça.

Nós somos o que pensamos.
Tudo o que somos emerge com os nossos pensamentos.
Com os nossos pensamentos fazemos o mundo.
Se falares ou agires com um espírito puro, a felicidade seguir-te-á
Como a tua sombra, constantemente.
Como pode um espírito perturbado
Compreender o caminho?

O vosso pior inimigo não vos pode magoar
Tanto quanto os vossos pensamentos descontrolados.

Mas uma vez dominados,
Ninguém vos ajudará tanto como eles,
Nem mesmo o vosso pai ou a vossa mãe.



(excerto de Dhammapada, tradução portuguesa de Conceição Gomes e Tsering Paldrön, segundo a versão de Thomas Byrom incluída em Os Ensinamentos do Buda, editorial Presença)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Congresso Triathlon em São Paulo dias 8-12/novembro

O Veneno Está na Mesa

O Brasil é o primeiro colocado no ranking mundial do consumo de agrotóxicos. Mais de um milhão de toneladas (equivalente a mais de 1 bilhão de litros) de venenos foram jogados nas lavouras em 2009, de acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola.
Com a aplicação exagerada de produtos químicos nas lavouras do país, o uso de agrotóxicos está deixando de ser uma questão relacionada especificamente à produção agrícola e se transforma em um problema de saúde pública e preservação da natureza.

Veja o filme: O Veneno Está na Mesa - (Assista na íntegra)



Fonte: Agrotóxico Mata

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