By Paulo Nogueira
É UMA DAS GRANDES cenas do cinema. Butch Cassidy acorda Emma, a mulher de Sundance Kid. “Conheça o futuro”, diz Butch.
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É a bicicleta. A cena é passada na segunda metade do século 19, e logo depois esse futuro pareceu estar representado não na bicicleta com a qual Butch leva Emma a um passeio cheio que aventuras, mas nos carros. Mas eis que o futuro anunciado por Butch chegou, depois de um desvio de mais de 100 anos.
Estamos na era da bicicleta como meio de transporte.
A bicicleta simboliza o espírito do tempo. É saudável. É barata. É simples. É boa para o planeta ao não enchê-lo de poluição. É, por tudo isso, chique, no melhor sentido da palavra. Andar de bicicleta faz bem — e pega bem. Os ciclistas têm hoje a aura de pessoas modernas, despojadas. Cool, para usar a palavra inglesa que em todo o mundo virou sinônimo de coisa legal.
Algumas cidades estão algumas curvas à frente. Copenhague e Amsterdã, nas quais estive recentemente, deslumbram pela presença ubíqua das bicicletas. Você vê crianças, jovens e velhos de ambos os sexos pedalando. Pode ser para passeio, mas muitas vezes é para ir ao trabalho, como se nota pelos trajes e pelas malas executivas acomodadas em cestos fixados à frente do guidão. São pessoas sozinhas, mas também podem ser famílias fazendo passeios. Algumas bicicletas, mais familiares, têm lugar para o transporte de bebês, protegidos por cintos como se estivessem em automóveis.
É o futuro.
O FUTURO tem que ser preservado. Os ciclistas das cidades socialmente mais avançadas têm um espaço definido nas ruas. Em Amsterdã, é uma faixa de cerca de dois metros entre a calçada dos pedestre e o espaço dos carros. Copenhague tem um prefeito das bicicletas, um funcionário que é responsável por zelas para que as coisas funcionem bem. Algum ponto é perigoso? O prefeito trata de deixá-lo seguro. Facilidades são vitais. Estacionamentos de bicicleta estão por toda parte.
Londres está atrás das cidades ciclisticamente ideais.
Mas decidiu pedalar ainda mais para recuperar o atraso. Nesta semana o prefeito Boris Johnson, um usuário contumaz, inaugurou com estrondo um serviço. O centro de Londres tem agora 6000 bicicletas públicas que podem ser usadas pelos londrinos para se deslocar por uma parte da cidade particularmente caótica em termos de congestionamento e poluição. Vejamos um vídeo do final do ano passado em que Johnson apresentava um protótipo e sigamos depois adiante.
O futuro está aí. Apenas é preciso enxergá-lo. Não me parece que muitos homens e mulheres da vida pública brasileira estejam enxergando a bicicleta, descontadas exceções como a militante Soninha Francine. Dou minha bicicleta ao primeiro que erguer as mãos se Dilma ou Serra tocarem no assunto em suas quilométricas promessas eleitorais.
Já sei. Vão dizer que bicicleta é perigoso nas ruas brasileiras. Que as ladeiras inviabilizam a bicicleta. Que há muitas prioridades sociais antes de chegarmos às bicicletas.
Podemos encher várias páginas com as objeções previsíveis.
Mas por trás delas, como sempre acontece, está o coro da resistência ao futuro, o nhenhenhém fastidioso dos que se batem, mesmo sem perceber, pelo imobilismo. Todos os obstáculos ao uso de bicicletas nas cidades brasileiras podem e devem ser vencidos. O futuro, como anunciou Buth Cassidy em primeira mão, está aí. Tem duas rodas e se move a pedaladas.
Só falta que seja visto.
O problema, quando demoramos a vê-lo, é que chegamos tarde a uma festa da qual os outros já estão tirando proveito faz tempo.
Fonte: Época
Blog de um Ultramaratonista e Triatleta Vegano: Nadar, pedalar, correr e coçar, é só começar!
sábado, 31 de julho de 2010
Anuncio Vuelta Ciclista a España 2010
O vídeo que o Ciudad Ciclista publicou para a divulgação da Volta Ciclista da Espanha 2010. No vídeo, as bicicletas pintadas nas ciclofaixas de Sevilla “escapam de seu cativeiro durante um pequeno sonho noturno de verão”. Assista abaixo:
sexta-feira, 30 de julho de 2010
IX Festival Brasil Instrumental
Pela primeira vez fora de Tatuí, o IX Festival Brasil Instrumental acontece entre 25 de julho e 1 de agosto, na UNICAMP e no Centro de Convivência Cultural. Ele tem como proposta promover o encontro entre a MPB instrumental tradicional e contemporânea. Os shows de abertura e de encerramento serão abertos ao público, com ingressos a $10 (inteira).
Haverá também oficinas gratuitas lá no Instituto de Artes da UNICAMP:
•Orquestra Jazz Sinfônica (98 vagas)
•banda marcial (50)
•bateria de escola de samba (50)
•prática de choro (30)
•percussão (30)
•cordas (60)
•maracatu (30)
•metais (30)
•choro ao piano (20)
•prática de conjunto (160)
fonte: Jornal da UNICAMP
Haverá também oficinas gratuitas lá no Instituto de Artes da UNICAMP:
•Orquestra Jazz Sinfônica (98 vagas)
•banda marcial (50)
•bateria de escola de samba (50)
•prática de choro (30)
•percussão (30)
•cordas (60)
•maracatu (30)
•metais (30)
•choro ao piano (20)
•prática de conjunto (160)
fonte: Jornal da UNICAMP
Filme: Uma bicicleta esquecida
Já imaginou o que uma bicicleta esquecida em algum lugar, que passou por vários donos, já deve ter presenciado?
No vídeo Vouwfiets Vaterland, rodado na Holanda, uma bicicleta é personagem principal de uma aventura com diversos ciclistas. Dirigido por 4Marten van Warmerdam e Wouter Zaalberg, o vídeo traz belas imagens e uma trilha sonora deliciosa.
No vídeo Vouwfiets Vaterland, rodado na Holanda, uma bicicleta é personagem principal de uma aventura com diversos ciclistas. Dirigido por 4Marten van Warmerdam e Wouter Zaalberg, o vídeo traz belas imagens e uma trilha sonora deliciosa.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Ultra Trail Du Mont Blanc - CCC
Falta menos de 1 mês para a largada 2010!
Segue, portanto, algumas imagens de 2009 que mostram a atmosfera da prova:
2009 run of the Courmayeur-Champex-Chamonix Ultra Trail around Mont Blanc
Brasil no Mont Blanc – 2009
Parte I
Parte II
Segue, portanto, algumas imagens de 2009 que mostram a atmosfera da prova:
2009 run of the Courmayeur-Champex-Chamonix Ultra Trail around Mont Blanc
Brasil no Mont Blanc – 2009
Parte I
Parte II
IRONMAN 70.3 – 5ª EDIÇÃO BRASILEIRA
Posted in: Ironman
Dia 28 de agosto vai acontecer a 5ª edição do Ironman no Brasil, na cidade de Penha em Santa Catarina, e vai dar a classificação para 50 atletas para a participação do mundial nos EUA. A prova conta com 1,9 quilômetros de natação, mais 90 quilômetros de pedalada e 21 de corrida.
Como atletas confirmados estão Vanessa Gianinni, Ivan Albano Fred Monteiro, Vanessa Cabrini e Silvia Fusco.
Com grande expectativa, aguardamos o inicio deste desafio e para quem quiser participas do Ironman 70.3 as inscrições estão abertas até o dia 31 de julho pelo site www.meioironmanbrasil.com.br
Posted in: Ironman
Como atletas confirmados estão Vanessa Gianinni, Ivan Albano Fred Monteiro, Vanessa Cabrini e Silvia Fusco.
Com grande expectativa, aguardamos o inicio deste desafio e para quem quiser participas do Ironman 70.3 as inscrições estão abertas até o dia 31 de julho pelo site www.meioironmanbrasil.com.br
terça-feira, 27 de julho de 2010
VERDURADA DE AGOSTO
Quando: 22/08/2010 – Domingo
Horário: 16hs às 22hs
Quanto: R$ 8,00
Onde: Rua Nestor Pestana 189, Centro
(A uma quadra da Praça Roosevelt – Entre Rua Augusta e Rua da Consolação – 5 minutos a pé dos metrôs República e Anhangabaú)
- Jantar VEGetariANO grátis e venda de material independente.
- Por favor, sem cigarros e sem álcool.
Fondue vegano de castanhas
via brazil nut de Andréa N. em 26/07/10
Só de pensar nessa receita me dá mais calor ainda... O verão por aqui está o bicho. Mas como eu sei que no Brasil anda fazendo um friozinho bem bom, e esse prato cru não fica quente nem queima a língua, achei perfeito pra ocasião. Essa receita eu já tinha visto há muito tempo no blog Girlie Girl Army e sempre me deu água na boca.
Fondue vegano de castanhas
1 dente de alho
1 colher (chá) de sal
2 xícaras de castanha de caju crua
2 colheres (sopa) de sumo de limão
1/4 de xícara de água filtrada
1. Num processador, pulverize o alho e o sal. Adicione as castanhas de caju e bata até ficar tudo bem picadinho.
2. Acrescente o sumo de limão e mexa bem. Vá adicionando a água devagar, uma colherada de cada vez, até conseguir uma consistência cremosa e macia. Dá 4 porções. Sirva com legumes frescos, pão cortado em cubinhos ou maçã fatiada bem fininho.
Yum! Quem não adora um fondue com vinho no inverno? E esse não contém proteína nem gordura animal, colesterol, soja ou glúten. Aproveite!
Enviado para você por Andre Cruz através do Google Reader
Só de pensar nessa receita me dá mais calor ainda... O verão por aqui está o bicho. Mas como eu sei que no Brasil anda fazendo um friozinho bem bom, e esse prato cru não fica quente nem queima a língua, achei perfeito pra ocasião. Essa receita eu já tinha visto há muito tempo no blog Girlie Girl Army e sempre me deu água na boca.
Fondue vegano de castanhas
1 dente de alho
1 colher (chá) de sal
2 xícaras de castanha de caju crua
2 colheres (sopa) de sumo de limão
1/4 de xícara de água filtrada
1. Num processador, pulverize o alho e o sal. Adicione as castanhas de caju e bata até ficar tudo bem picadinho.
2. Acrescente o sumo de limão e mexa bem. Vá adicionando a água devagar, uma colherada de cada vez, até conseguir uma consistência cremosa e macia. Dá 4 porções. Sirva com legumes frescos, pão cortado em cubinhos ou maçã fatiada bem fininho.
Yum! Quem não adora um fondue com vinho no inverno? E esse não contém proteína nem gordura animal, colesterol, soja ou glúten. Aproveite!
Enviado para você por Andre Cruz através do Google Reader
O que é uma bicicleta longtail?
Para que serve uma longtail?
Fonte: Cenas a Pedal
Basicamente, é uma bicicleta com uma traseira alongada graças a uma maior distância entre eixos – ‘longtail‘ significa ‘cauda longa’; as rodas estão afastadas mais 40 cm (aproximadamente) do que numa bicicleta normal. Do ponto de vista do aspecto exterior, as longtails serão as station wagons das bicicletas.
Que consequências tem a maior distância entre eixos?
- O centro de gravidade altera-se. Numa bicicleta normal o peso do utilizador distribui-se desigualmente pelas duas rodas, sendo a de trás a que suporta mais peso. Numa longtail o peso do utilizador é distribuído pelas duas rodas de forma mais equitativa. Resultado: a roda de trás fica mais aliviada e a da frente passa a suportar mais peso do que antes.
- A direcção fica mais pesada – houve transferência de peso para a frente.
- A bicicleta ganha estabilidade. É mais fácil conduzir sem as mãos no guiador, por exemplo.
- Há um efeito de suspensão intrínseco à nova geometria, as lombas deixam de ser um desconforto, por exemplo; há um amortecimento natural das irregularidades do terreno.
- A roda traseira perde alguma tração (com a bicicleta sem carga) – houve transferência de peso desta para a da frente. Isto pode levar a que a roda derrape um pouco quando se começa a pedalar em pé a partir de um estado estacionário. No entanto…
- A maior distância entre eixos faz com que a roda traseira da bicicleta não “fuja” para os lados se derrapar um pouco. Isto torna as longtails boas para zonas com neve.
- Torna-se difícil ou mesmo impossível saltar com a bicicleta (bunny hops).
- A brecagem aumenta, sendo necessário mais espaço para curvar.
- Consegue-se fazer subidas mais inclinadas sem o risco de a bicicleta ameaçar virar-se por a roda da frente começar a levantar.
Para aumentar muito significativamente a capacidade de carga de uma bicicleta, sem perder o aspecto e as características de condução de uma bicicleta tradicional.
Dependendo do modelo, dá para transportar passageiros como em qualquer outra bicicleta, crianças em cadeirinhas próprias à frente ou atrás, até bicicletas e reboques atrelados. No entanto, uma longtail também dá para transportar passageiros adultos sobre a roda traseira, ou levar mais crianças de uma só vez, ou levar carga e passageiros tudo ao mesmo tempo.
Fonte: Cenas a Pedal
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Contador é tri no Tour de France
Assista abaixo a um resumo de todas as etapas que deram a vitória a Contador (em inglês):
"Um livro 100% vegetal para leitores 100% humanos".
Cozinhando sem crueldade
Este é um dos mais interessantes e completos livros para as cozinhas vegan, vegetariana ou interessada numa alimentação saudável, gostosa e "eticamente" correta. Cozinhando sem crueldade reúne 400 receitas (minuciosamente explicadas) simples e criativas para humanos, cães e gatos (isso mesmo!); além de dicas de alimentação infantil, informações nutricionais, endereços úteis para se encontrar produtos e instituições ligadas ao veganismo/vegetarianismo dentro e fora do Brasil, e, ainda, respostas às perguntas mais comuns, como: "qual é diferença entre um vegetariano e um vegano? Por que não devo consumir produtos de origem animal? Eu posso me vestir com roupas de couro? O que acontecerá aos animais se ninguém os comer? O que devo fazer se for convidado a um churrasco? Por que devo ler os rótulos dos produtos?". Indispensável.
Preço: R$29.50
Este é um dos mais interessantes e completos livros para as cozinhas vegan, vegetariana ou interessada numa alimentação saudável, gostosa e "eticamente" correta. Cozinhando sem crueldade reúne 400 receitas (minuciosamente explicadas) simples e criativas para humanos, cães e gatos (isso mesmo!); além de dicas de alimentação infantil, informações nutricionais, endereços úteis para se encontrar produtos e instituições ligadas ao veganismo/vegetarianismo dentro e fora do Brasil, e, ainda, respostas às perguntas mais comuns, como: "qual é diferença entre um vegetariano e um vegano? Por que não devo consumir produtos de origem animal? Eu posso me vestir com roupas de couro? O que acontecerá aos animais se ninguém os comer? O que devo fazer se for convidado a um churrasco? Por que devo ler os rótulos dos produtos?". Indispensável.
Preço: R$29.50
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