E o Tramontina? Nem "deu bola" para gente!
Durante a Maratona de São Paulo reencontrei vários amigos que somente encontro-os em provas de maratona ou ultras maratonas... Fui ultrapassado pela maioria deles, entretanto, um em especial, eu o ultrapassei; ele estava caminhando, para meu espanto!
Na verdade, foi ele que me reconheceu e me chamou pelo nome... Como disse anteriormente, me espantei e perguntei: O que aconteceu? Porque estais andando?
Ele me falou que tinha se lesionado durante a seqüência de treinamentos para diminuir o tempo de maratona... Lesão que veio, segundo ele, justamente pelo excesso de treinos e que causou fratura da tíbia por estresse (se não me engano!). E trinta dias depois, ele ainda sentia muita dor... Mas, o que ele estava fazendo ali? Maratona?
Sim! Ele me falou que não iria correr, mas que alguns amigos (amigos?) insistiram para ele participar... São nessas ocasiões que eu agradeço a Deus pelos amigos “cuidadosos” que eu tenho; estão sempre me alertando sobre exageros.
Bom! Achei aquilo tudo muito estranho, pois ele é um atleta novo (25 anos), com boa estrutura física, boa cabeça e aparentemente muito forte. Eu nunca imaginaria que ele se machucaria da forma com que me relatou.
Por outro lado, olhando-se somente para meu ciclo de amigos corredores mais próximos, verifico que a corrida leva muito mais gente aos consultórios do que se imagina. São muito freqüentes lesões da unha, planta do pé, tornozelo, joelhos e quadril.
Estou escrevendo sobre esse assunto justamente para levantar a seguinte questão: As dores musculares que geralmente sentimos após o esforço físico de uma ultra-maratona (como por exemplo, a Comrades) é resultado de uma lesão?
Claro que sim! Mas, observando-se a duração e intensidade dessas dores, verifica-se que as mesmas não interferem no cotidiano por mais de 2 dias. Desaparecendo!
Em outras palavras, como essas dores vão diminuindo de intensidade com passar dos dias e que em dois dias elas desaparecem, não é necessário procurar um médico.
Tenho vários amigos que me alertam o tempo todo em relação aos exageros que podem ser cometidos nos treinos e no excesso de provas de longas distancias que faço em tão curto período de tempo.
Apesar de, às vezes, eu parecer um corredor “fora de controle” e “sem limites”, faço sempre os treinamentos e as provas sob um planejamento técnico, e sempre escutando o meu corpo. Como, por exemplo, na maratona de São Paulo, quando completei a prova com um tempo de 4:14:49 (bem acima do que costumo a fazer).
Agora, a minha gripe ainda não foi embora desde a Comrades... Tenho melhorado, mas continuo gripado... Esse é outro tipo de “lesão” herdada das maratonas: baixa resistência!
Mas, é assunto para outro post...
Bom Treinos e muito cuidado com as lesões!
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