segunda-feira, 18 de abril de 2011

Os oléos funcionais

Óleo é gordura. E gordura é megacalórica (tem 9 calorias em 1 grama). Portanto engorda, certo? Nem sempre! Os óleos funcionais, provenientes de sementes e de frutas oleaginosas (linhaça, gergelim, castanha-do-pará, macadâmia e amêndoa), facilitam a perda de peso, além de outros  tantos benefícios.
O POTENCIAL DE CADA ÓLEO
Todos eles têm o poder de facilitar a perda de peso. Mas cada um tem sua particularidade: um tipo de fibra especial, um componente que mantém as toxinas à distância...

LINHAÇA
Extraído da semente dourada ou marrom, é campeão de ômega 3 - tem quase 60% desse ácido graxo, o dobro da dose encontrada no óleo de salmão, aclamado como grande fonte dessa gordura boa. E o que esse nutriente tem a ver com perda de peso? Reduz os processos inflamatórios, dificultando a formação de dépositos de gordura. Outra ação: "Melhora o equilíbrio da glicose no sangue, o que reduz a produção exagerada de insulina", explica Lucyanna. Isso prolonga a sensação de saciedade, evitando que você exagere nas calorias.
Como usar: duas colheres de sopa por dia na salada, associado ao azeite de oliva para melhorar o sabor.

GIRASSOL
Esse óleo ajuda a amanssar a fissura em doce. O segredo? Contém triptofano, precursor da serotonina - hormônio que da uma levantada no humor. E, bem humorada, você tende a esquecer do chocolate e da goiabada. Mas é a presença de magnézio e selênio que mais chama a atenção dos especialistas. "Os estudos sugerem uma relação inversa entre a ingestão dessa dupla de minerais e a incidência de câncer, provavelmente por induzirem reparos no DNA", afirma Golbspan. O selênio e o magnézio também equilibram a pressão alta e previnem crises de enxaquecas.

Como usar: duas colheres de sopa por dia em pratos salgados, como massas e ensopados, sempre depois de prontos.




GERGELIM: feito da sementinha branca, amarela, vermelha ou preta, carrega ômegas 6 e 9 - ácidos graxos que combatem a inflamação das células, deixando você menos resistente à perda de peso. Só ele tem sesamol. "Essa substância protege o fígado de processos oxidativos", diz o nutrólogo José Irineu Golbspan, de Porto Alegre. Isso significa menor risco de o organismo acumular toxinas e gordura. As lignanas, um tipo de fibra que ajuda a reduzir o colesterol ruim, também são destaque nesse óleo. Como usar: uma colher de sopa do óleo puro, ainda em jejum. Pela manhã, ele oferece o benefício de lubrificar o intestino, que passa a funcionar melhor.  Também vai bem na salada de folhas verdes ou de grãos e em molhos orientais.

MACADÂMIA: é uma ótima fonte de ômega 9, capaz de reduzir o açúcar no sangue - ação que amansa a fome e o risco de o organismo estocar gordura. Essa mesma substância dá ao óleo o poder de promover a quebra das células de gordura perigosa ao fígado e ao coração. Também tem ômega 7 - um ácido graxo presente naturalmente no organismo e essencial para manter a pele jovem. Mas, por volta dos 30 anos, ele deixa de ser produzido na mesma quantidade e a reposição com os alimentos passa a ser ainda mais valiosa. Como usar: duas colheres de sobremesa por dia na salada.

CASTANHA-DOPARÁ: é um dos mais nutritivos. Além das substâncias anti-inflamatórias e antioxidantes aliadas do corpo enxuto, ele tem cálcio, fósforo, magnésio, potássio, cobre - nutrientes bons para a manutenção dos músculos, dentes e ossos. "Também é fonte de vitaminas A, C e E, que participam da renovação e manutenção celular", afirma Golbspan. Mas o bom moço dessa história é o selênio. Cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, concluíram que o mineral ajuda a prevenir o câncer e a proteger o coração. Como usar: uma colher de sopa por dia no peixe, no frango grelhado ou na verdura refogada, sempre depois de prontos.

AMÊNDOA DOCE: não confunda com aquele óleo cheiroso, que você compra na farmácia para passar na pele. Essa versão, própria para consumo, é rica em vitamina E. Por isso ajuda a combater os radicais livres - moléculas que se ligam às células de gordura, dificultando a perda de peso. Na comida, ele também contribui ainda para que a pele fique mais lisinha. Como usar: até três colheres
de chá ao dia. Adocicado, combina bem com saladas e frutas, como manga, pêssego e melão, ou no doce.

COCO: apesar de não ser um óleo extraído de sementes nem frutas oleaginosas, está sendo bem cotado contra os quilinhos a mais. Uma pesquisa da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, provou que aliar o óleo de coco a uma dieta de baixa caloria derrete sete vezes mais a gordura da barriga. Isso porque ele age contra essas inimigas de diferentes formas: aumenta a saciedade, reduz a liberação exagerada de insulina, melhora  o funcionamento do intestino e acelera a queima de gordura. Tem mais: "O consumo do óleo de coco reduz a compulsão a carboidratos, especialmente doces", diz Lucyanna. Para quem tem receio do produto engordar, é bom saber: ele é fonte de TCM (triglicerídeos de cadeia média). "Quando chegam  ao fígado, essas substâncias viram energia rapidamente e, por isso, não são acumuladas na forma de gordura". Ah, detalhe: pode substituir outros óleos no preparo da comida. Mesmo submetido ao calor intenso, a gordura não satura e as propriedades terapêuticas são mantidas intactas. Como usar: até duas colheres de sobremesa por dia, no preparo dos alimentos em substituição ao óleo comum, ou cru batido no suco, no iogurte ou shake
Fonte: Revista Boa Forma de março/2011

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