sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Mel não é vegan, saiba porque!

As abelhas vivem em colônias de até 60.000 indivíduos. Apesar do fato que cada abelha individualmente tem um vida curta, uma colônia pode durar anos.

O mel, que é a reserva de alimento da colônia, é armazenado num "favo" - um aglomerado de células hexagonais de cera. O mel é o néctar produzido pelas flores, engolido pelas abelhas, depois concentrado, parcialmente digerido e depois regurgitado. Poderia ser descrito como vômito de abelha. A cera para construir o favo é produzida por glândulas no abdome da abelha.

Desde que se tem notícia, os seres humanos manipularam as abelhas para servirem a seus propósitos. Há centenas de apicultores na Grã-Bretanha e milhares de pequenos apicultores que fazem isso como "hobby".

No centro de cada colônia vive a rainha - a única capaz de por ovos. Enquanto as abelhas comuns, ou "operárias", vivem apenas durante algumas semanas, a rainha pode viver por muitos anos.

Entretanto, na apicultura comercial as rainhas são matadas regularmente e substituídas - alguns especialistas aconselham que isso seja feito a cada seis meses. Novas rainhas são produzidas por criadores especializados sob condições cuidadosamente controladas. A rainha recebe então inseminação artificial com esperma dos machos decapitados. Muitas vezes suas asas são cortadas para evitar que enxamear - que seria a forma natural da colônia se reproduzir.

Algumas vezes colônias inteiras são mortas para não terem que ser alimentadas durante o inverno. Quando são conservadas durante o inverno, o mel muitas vezes é removido e substituído por xarope feito com açúcar, que custa mais barato, apesar de ser menos saudável para as abelhas.

Os apicultores muitas vezes transportam suas colônias para áreas onde as culturas estão florescendo, onde as abelhas fazem a polinização, aumentando a produção das colheitas e gerando gordos lucros para os apicultores. Essa prática entretanto prejudica as abelhas silvestres e outros insetos polinizadores, que são engolfados pelos visitantes temporários.

A exemplo do que acontece com todos os animais criados intensivamente, as colônias de abelhas comerciais estão sujeitas à rápida disseminação de doenças. O ácaro Varroa é freqüente tanto nas colônias comerciais quando naquelas que servem de "hobby" e ameaça as poucas colônias de abelhas silvestres existentes.

O mel e a cera de abelhas são utilizados na indústria de alimentos, cosméticos e produtos de toalete, velas e polidores. Ambos podem facilmente ser substituídos por alternativas não-animais. Outros produtos tais como própolis, pólen, geleia real e veneno de abelha são apreciados pelos seres humanos por suas supostas propriedades curativas, apesar do fato que é questionável se realmente trazem algum benefício - exceto para as próprias abelhas.

Os vegans não usam produtos de abelhas, preferindo ficar sem os duvidosos benefícios e os conhecidos riscos (tal como botulismo infantil) das substâncias roubadas das abelhas.

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