Antes de abril de 2000 poucas pessoas de fora da Bolívia haviam ouvido falar sobre Cochabamba, uma cidade de 600 000 habitantes cravada em um vale andino a 8 000 pés de altura. Quatro meses após o início do novo século esse quadro mudou. Cochabamba se tornou a linha de frente da crescente batalha internacional contra as regras da globalização econômica. Enfrentando soldados, resistindo à declaração de uma lei marcial e se levantando contra a onda da teologia do mercado econômico, a população mais pobre da América do Sul expulsou uma das empresas mais ricas do mundo e reconquistou algo simples e básico – sua água.
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