quarta-feira, 21 de abril de 2010

Energia limpa que vem do lixo

Processo reduz o custo energético e beneficia o meio ambiente

 

Muito mais limpo do que os incineradores convencionais, esse novo tipo de usina converte o lixo local em calor e eletricidade. Dezenas de filtros apanham os poluentes, desde mercúrio até dioxina, que saíam das chaminés uma década atrás.


Foi justamente na última década que esse tipo de usina virou o destino principal do descarte de lixo e uma fonte crucial de energia em toda a Dinamarca, desde áreas ricas como Horsholm até o centro de Copenhague. Essas usinas reduziram os custos energéticos do país e sua dependência de petróleo e gás para aquecimento.

Elas também beneficiaram o meio ambiente, diminuindo o uso de aterros e cortando as emissões de dióxido de carbono. As usinas são tão ambientalmente limpas que, muitas vezes, sai menos dioxina das suas chaminés do que das lareiras domésticas e das churrasqueiras de fundo de quintal.

Com todas essas inovações, a Dinamarca agora considera o lixo uma alternativa de energia limpa, em vez de vê-lo como um problema fedorento e desagradável. E os incineradores, conhecidos como usinas de "lixo para energia", tornaram-se uma marca das cidades, enquanto comunidades como Horsholm disputam para que eles sejam construídos em seus territórios.

A Dinamarca agora tem 29 usinas de incineração, que servem a 98 municípios em um país de 5,5 milhões de habitantes. Outras dez usinas estão sendo planejadas e em fase de construção. Em toda a Europa, existem cerca de 400 usinas, sendo Dinamarca, Alemanha e Holanda os países líderes em expansão e construção nesse segmento.

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