sexta-feira, 5 de março de 2010

No mercado a céu aberto, o cliente escolhe o animal que lhe parece mais suculento.

O cheiro de sangue é forte e pode ser sentido de longe. No mercado a céu aberto, o cliente escolhe o animal que lhe parece mais suculento. O golpe na virilha do cachorro é rápido, mas a morte não vem depressa. O sofrimento dura alguns minutos. Os animais que recebem o golpe na jugular têm mais sorte. Mas os abatedores de cães temem a mordida e preferem atacar o animal por trás.

Essa cena se repete diariamente na China. “Que absurdo”, diriam os ocidentais, para quem os cães são animais de estimação. O mesmo diria um indiano diante da forma como tratamos bois e vacas. Não há diferença entre matar um boi ou um cachorro para comer. O raciocínio vale também para o esfolamento de galinhas, porcos e outros animais.

Tortura, dor, sofrimento, desolação. Animais de várias espécies são tratados como mercadoria, apenas mais um bem de consumo. Morrem covardemente e seus cadáveres são vendidos aos pedaços. Crescem em ambientes artificiais, agressivos à sua natureza. Como pode um animal tão dócil quanto uma vaca ser privado do seu instinto materno só porque a indústria requer que se separe da sua cria quando esta tem apenas alguns dias de vida? Como as aves, animais territoriais, podem viver à razão de oito animais por metro quadrado e não se tornarem neuróticas? Isso para não falar das torturas exercidas nos testes dos laboratórios científicos, mesmo existindo alternativas para o desenvolvimento de novos produtos.

Mais informação:
Abaixo-assinado contra criação de cães da raça São Benardo para consumo humano, na China - Uma investigação da WSPA - World Society for the Protection of Animals- na China, mostra a criação de fazendas subsidiadas pelo Governo Chinês, para a criação de cães da raça São Bernardo, para consumo humano. A raça foi escolhida por ser dócil e lucrativa, já que um filhote de 6 meses está pronto para ser abatido. Leia a investigação, em Inglês em:
http://www.wspa-international.org/action/companionanimals/stbernard1.html

Comércio de carne de cães nas Filipinas - Charles Wartenberg, diretor do International Wildlife Coalition (UK), recentemente retornou de uma investigação nas Ilhas Filipinas e testemunhou cenas horrendas. A carne de cachorro é consumida na região e os que eles fazem com os animais é de tirar do sério qualquer ser humano com o mínimo de sensibildade. Os cães são transportados às vezes por milhares de kilômetros, amontoados em gaiolas misnúsculas sem espaço pra se mexerem, sem comida nem água. Quem tiver forças para ver as fotos acesse os web sites abaixo: Atenção: Imagens fortes
http://compassionatetraveler.org/dogmeattrade.htm
http://www.northerngroomers.co.uk/dogs_in_the_phillipines.htm

Cães e Gatos na Tailandia brutalmente mortos para o mercado de peles (Leia mais, em Português)- Uma investigaçã‹o sigilosa de dezoito meses, expôs um dos mais repulsivos segredos da indústria global de peles: o assassinato cruel e brutal de animais de estimação (cães e gatos). Os investigadores estimam em mais de 2 milh›es de cães e gatos mortos, anualmente. E para que ? Para confecão de casacos curtos e longos, jaquetas, vestimentas com detalhes em peles, chapéus, luvas e acessórios decorativos.

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