domingo, 7 de junho de 2009

Treino em Viracopos

Treinei hoje com os amigos do CUCA em Viracopos... Percurso com bastante ladeiras, mesclando estrada de terra (80%) e asfalto (20%)...

Rodamos 18,36Km em 01:51:04 (ritmo de 6,03min/km)... O clima estava em torno dos 15C com sol e vento... Muito proveitoso o treino visando principalmente aqueles que irão fazer pela primeira vez a meia maratona de Campinas... Depois coloco o mapa no site, pois meu Garmin não quer ajudar hoje... (Fico devendo!)


Durante o treino, me peguei pensando numa questão que considero muito séria, mas que às vezes deixamos de lado: Correr faz bem! Mas, será que "vicia"?

Chegando em casa, fui direto na Internet, levantei alguns dados que e gostaria de compartilhar com vocês:
Que a prática segura da corrida só causa bem-estar ao indivíduo ninguém duvida. Está comprovado que melhora a capacidade cardiorrespiratória e muscular, prepara o organismo para aguentar o ritmo acelerado do dia-a-dia, atua sobre o humor, a ansiedade e a depressão...enfim, só faz bem! Mas correr "vicia", como diz o senso comum? Segundo os especialistas pode haver, de fato, essa sensação por conta da relação química que se estabelece durante a prática da atividade física, quando hormônios que atuam como neurotransmissores entram em cena, a exemplo da serotonina. Além disso, há também o fator psicológico, uma vez que a corrida é, em geral, praticada em ambiente aberto, bucólico, que proporciona prazer e bem-estar.

Por outro lado, algumas matérias não tão otimistas assim, afirmam que:

"Um atleta que pratica corridas longas, sem um planejamento adequado, na maioria das vezes acaba por se tornar dependente das provas que participa e, consequentemente, um viciado em corrida."

O artigo continua, afirmando que:
"A compulsão por treinar é tão negativa quanto o sedentarismo e deve ser refreada. A mídia, por meio dos processos de marketing, induz de uma forma incorreta a prática da atividade física e a utilização de todos os elementos que a compõe (isotônicos, alimentos, complementos vitamínicos etc)".

Mais uma vez, voltamos a questão do bom senso: "Nem tanto à terra, nem tanto ao mar"
Quando saber se "tomamos a dose certa"?
Os sinais de exagero são perceptíveis pela forma física, aparência e estado emocional do atleta. Ele passa apresentar agressividade, excesso de dúvidas, interrogações, alta ansiedade, humor variado, oscilando frequentemente entre a depressão e a euforia. Tudo isso pode acarretar m processo de stress e, consequentemente, levar ao overtraining.
Bons Treinos!

Abraços!




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