
Blog de um Ultramaratonista e Triatleta Vegano: Nadar, pedalar, correr e coçar, é só começar!
Turismo é a realização.
Rinaldo Pedro
sábado, 18 de julho de 2009
BR135 Ultramarathon

Treino do dia

O treino de hoje foi de
O percurso foi pelas ruas de Barão Geraldo, Cidade Universitária e UNICAMP. Contei também com a companhia do Maurício (Ratinho) o que tornou o treino bem mais prazeroso, não somente pela companhia, mas também pela oportunidade de escutar suas histórias vividas em mais de 10 anos correndo pelo Mundo. Um dos assuntos abordados durante nosso treino foi a questão da importância do planejamento de metas e objetivos para a motivar os treino e para regrar e controlar a nossa evolução: "O corredor deve estabelecer metas desafiadoras a curto, médio e longo prazo, mas reais, possíveis de serem cumpridas".
sexta-feira, 17 de julho de 2009
A Carne é Fraca
Mundial de Atletismo - Berlin, Agosto 2009
Desta forma, Adriano, que era o quarto no ranking, com o tempo obtido em Florianópolis no ano passado (2:16:20), herdou a vaga. Para cuidar de sua preparação, Ricardo D’Angelo volta a ser seu treinador. “Recebi um e-mail da CBAt na terça-feira (14) me convocando. Se soubesse antes, poderia me preparar melhor. Mas agora, com o Ricardo cuidando do meu treinamento, minha perspectiva é conseguir fazer pelo menos 2h18″, afirmou Adriano.
O Mundial de Atletismo será disputado em agosto na capital da Alemanha, Berlim. Nossos representantes serão Marilson Gomes (pelo seu resultado de 2:08:23 em Nova York 2008, quando venceu), José Telles (2:13:09 em Roterdã 2008) e Adriano. Franck Caldeira estava pré-selecionado (2:12:32 em Paris 2008), mas desistiu de participar, já há algum tempo.
Fica aqui a nossa torcida!
Médodo “Rice”

Machuquei-me, e agora?
Contusões acontecem. E quando isto ocorre você deve marcar uma consulta com o seu médico torcendo para que a situação não piore enquanto isso. E pode tomar algumas providências para se tratar em casa evitando que a contusão evolua.
Você também pode estar sentindo uma dor leve após a corrida, que não exigiria cuidados médicos, mas que não gostaria de ver progredindo em algo mais grave. O método mais indicado para tratamento rápido em casa é o "Rice", que explicarei a seguir.
O método "Rice" O método "Rice" (que pode ser combinado com antiinflamatórios) é a melhor resposta imediata para a maioria das contusões. Ele significa (em inglês):
- Rest (repouso) - Repousar é simplesmente bom senso.
- Ice (gelo) - Simplesmente colocar gelo em cima do machucado poderá causar bolhas ou queimaduras. Desta forma, envolva os cubos de gelo em uma toalha molhada ou, melhor ainda, utilize um daqueles "cold packs" vendidos e
m lojas de esporte. O limite de tempo para cada aplicação é 15 minutos, mas você pode repetir a cada hora.
- Compression (compressão) - O uso de compressão diminui a irrigação sangüínea no machucado. Pode ser utilizada uma bandagem, mas tome cuidado para não apertar demais e impedir a circulação o que poderia ocasionar gangrena. Você pode alternar compressão com gelo. Se a região machucada ficar dormente, pare o processo de compressão.
- Elevation (elevação) - Significa elevar o membro contundido, o que diminuiria a pressão sangüínea na área.

O mais importante é evitar que as contusões apareçam. Então, siga estes princípios:
· Não aumente sua quilometragem mais que 10% por semana;
· Use tênis de corrida adequado e os troque quando tiverem mais de
· Faça alongamentos;
· Não se descuide do aquecimento e volta à calma;
· Evite pisos muito duros, inclinados ou irregulares e;
· Não aumente volume e intensidade do treinamento simultaneamente.
Fonte: Runner's World
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Yoga para Corredores.
Algumas linhas de yoga buscam a paz interior por meio de mantras; outras, através da devoção espiritual ou intelectual. Porém, a linha de yoga mais difundida no Ocidente, e também a que mais nos interessa aqui, é o Hatha Yoga, que usa o corpo para relaxar a mente. “Através da consciência na respiração e na execução das posturas, você pára de observar o que está acontecendo fora e volta a atenção para dentro do corpo”.
"É um treinamento mental que trabalha ao mesmo tempo a flexibilidade, a força isométrica e o equilíbrio”, explica a professora de Educação Física Vanessa Bolzan, 31 anos, ex-corredora e ex-técnica de corrida que há três anos tornou-se professora de power yoga, um hatha yoga que mistura técnicas de vários outros estilos.
A Yoga ajuda-nos a assumir uma atitude proativa para a nossa saúde, onde são abordados os problemas antes que eles piorem. Vejamos a tendinite do joelho: O sintoma é a dor. O tratamento é basicamente fazer suprimir o sintoma. Geralmente, não se faz nada para atacar a causa raiz do problema. A causa da tendinite é a inflamação tendão. A causa da inflamação é a alta tensão dos músculos encurtados ligada ao tendão. A Yoga trata a causa, aumentando o comprimento do músculo em repouso, diminuindo a tensão do tendão, e promovendo o líquido sinovial que lubrifica as secreções do tendão.
A maioria das dores nos tornozelos, joelhos e quadris, podem estar relacionadas ao desequilíbrio dos pés. A Yoga ensina que o pé deve ser considerado como um tripé: O centro do calcanhar, a bola do dedão do pé, e a bola do dedo mínimo são os três pontos, e o peso deve ser distribuído uniformemente entre eles. Os arcos devem ser levantados e os dedos relaxados. A pronação e supinação dos tornozelos estão correlacionados ao desequilíbrio na distribuição do peso em todo o pé.
Yoga se pratica descalço, a fim de escapar do confinamento torto dos nossos sapatos, que nos ajuda a aperfeiçoar a nossa perceptividade de nossos pés.
Bons Treinos!
Namastê
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Badwater Ultramarathon: Deu Brasil!
Dieta Vegetariana
Acredito que quase todos os meus amigos corredores e leitores do Overrunning, ao saberem de minha opção vegana, desejariam fazer a seguinte pergunta:
POR QUE SER VEGETARIANO?
Resolvi, então, publicar neste post, matéria da jornalista e vegetariana desde de nascença: Luciana Santos, como segue abaixo:
Os principais motivos que levam pessoas a adotarem uma dieta vegetariana
Por Luciana Santos
1. Proteção aos animais - é a motivação mais frequente. Trata-se da conscientização de que matar animais é um tipo de violência, tanto mais cruel quanto se sabe que os bichos sofrem, sentem dor e percebem quando se aproxima a hora de serem abatidos. Parece ainda mais bruto quando se tem provas de qu
e a carne não é um alimento indispensável. No entanto, o senso comum acha que é normal trucidar animais, que eles são "inferiores" e estão aí para "nos servir". Muita gente que se horroriza com as touradas ou a farra do boi, não pensa duas vezes antes de ir para uma churrascaria, e ainda acha argumentos para defender tal incoerência. Podemos observar, portanto, que aderir ao vegetarianismo por compaixão aos animais é uma iniciativa bastante pessoal, diretamente ligada ao grau de conscientização de cada um.
2. Saúde - muita gente evita o consumo de "carne vermelha" por tomar conhecimento dos males que traz à saúde, o mesmo acontecendo com a carne de frango, que dizem ser muito carregada de hormônios e químicas. Este pensamento funciona, em muitos casos, como o passo inicial na direção da dieta vegetariana.
3. Vegetarianos de nascença - indivíduos que nascem em famílias vegetarianas e são acostumados desde pequenos a não comer carne. Observação: Dentro do universo dos vegetarianos de nascença existem aqueles casos mais raros, de pessoas que nascem em famílias não-vegetarianas, mas recusam carne desde bebês. (Confira em Perguntas Frequentes).
4. Motivações religiosas - são indivíd
uos que não comem carne por aconselhamento de alguma religião.
O Hinduísmo, por exemplo, prega o vegetarianismo, e considera o leite como alimento puro. Mesmo assim, na Índia atual, por influências ocidentais, apenas uma parte dos hinduístas é vegetariana, como mostra o depoimento abaixo, retirado do blog Indiagestão, da professora brasileira residente na Índia, Sandra Bose:
"Nem todo indiano é vegetariano. Esta é mais uma das falsas ideias propagadas ai no ocidente. Eu não tenho dados estatísticos, mas o que observo é o aumento de consumo de carne com este êxodo de indianos para países ocidentais. Os sikhs, os cristãos, os zoroastristas, os budistas, os islâmicos e uma parcela dos hindus são carnívoros. Só uma parcela de hindus e alguns budistas são vegetarianos".
5. Ecologia - sabendo que a produção de gado tem grande impacto ambiental, muita gente se preocupa em diminuir ou até mesmo abolir o consumo de carne de boi sem excluir, no entanto, as "carnes brancas". Para alguns, esta mudança de hábito acaba levando ao vegetarianismo.
6. Gosto pessoal - há pessoas que têm nojo de carne e, apenas, não gostam, da mesma forma que tem gent
e que não gosta de jiló, de café, de leite, de abobrinha etc.
(Meus motivos são todos esses com excessão - infelizmente - dos itens 3 e 4)
Outras leituras:
terça-feira, 14 de julho de 2009
Projeto Saúde no Esporte: Teste de pisada gratuitos

No próximo domingo, dia 19 de julho, fisioterapeutas e ortopedistas participantes do projeto “Saúde no Esporte” farão avaliações gratuitas em corredores e praticantes de atividades físicas na Arena de Eventos do Parque do Ibirapuera (portão 3), em São Paulo, das 9h às 13h.
Entre os exames realizados, estão o de monoximetria, que indica o nível de contaminação por monóxido de carbono nos organismo dos fumantes, e o de pisada, que identifica a maneira como o corredor coloca o pé no chão e é fundamental para se escolher um calçado ideal e evitar lesões e problemas de postura (veja mais detalhes aqui).
O Projeto "Saúde no Esporte" é organizado pelo NEO (Núcleo de Estudos em Esportes e Ortopedia) e pelo Comitê de Traumatologia Desportiva da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), e visa a realização de eventos que permitem a formação e aperfeiçoamento profissional na área de ortopedia e medicina esportiva, além de oferecer apoio à população.
Impressões sobre a Maratona de Brasília 2009
A entrega dos chips uma hora antes da largada nos obrigou a levantar mais cedo. As mulheres se desesperaram, os homens corriam de um lado para outro um busca de um local para suas necessidades fisiológicas, aproximadamente 1.100 corredores entre eles 180 maratonistas procuram em vão um banheiro no local da concentração.
Ao completar a primeira volta na metade da prova(21k), um caminhão descarregava os banheiros, já sem utilidade. Apesar da marcação dos quilômetros incorretos, o percurso com sinalização e proteção do transito pela Policia Rodoviária Federal estava perfeito. Ótima distribuição de água complementada com gatorade e Coca. Foi boa idéia a entrega de uma foto de cada maratonista na hora da chegada, uma agradável surpresa. Apesar de não constar a data da prova e nem a edição, mas é uma bonita medalha. Considerando todas as dificuldades da prova e o desgaste pela seguência de maratonas no ano, gostei do meu tempo de 3h39".
No km 37, morto de cansado e com 03 horas e 30 minutos, vi que não daria pra fechar em sub 4 horas... "
Os Baleias tiveram o seu dia de Senadores da República e fizeram m.... em Brasília..."
O tempo de prova foi 4:27h, o percurso é MUITO difícil.
O importante foi chegar super inteiro mas com cada perna pesando em torno de 100kg."
O Ésio me alcançou, logo após a subida horrorosa das embaixadas (17km). Muito querido tentou me reanimar, pois, ali, decidi correr apenas 21km. Valeu Ésio!!!!!!"
Quando se conhece um pouco mais da história de cada um do grupo, fica sempre uma emoção guardada e uma sensação de vitória pessoal. Espero ter outra provas como a de Brasília, não da corrida, mas da convivência que nos foi proporcionada.
Desafio Rio de Janeiro / Buzios by Marcio Villar
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Tênis: Meu Mundo é a Corrida!

Viver e correr by W. Avila

“Correr e coçar é só...” parabéns, que achado! Genioso e genial!
Um pouco de história
No inicio dos anos 1970, Tim Gallwey era treinador de uma equipe de tênis. Ficava intrigado com a performance de seus atletas, pois os resultados raramente eram previsíveis, independente da qualidade dos adversários. Se perguntava: o que faz com que um jogador, um dia vence com facilidade o adversário e tempos depois perde feio, para esse mesmo adversário? O que de fato acontece?
Depois de muita observação ele descobriu que existe uma outra variável nesta equação, a qualidade do adversário é apenas uma delas. Com o tempo ele chegou a conclusão de que todo jogador de tênis tem dois adversários, um externo e outro interno. “o oponente na cabeça de alguém é mais extraordinário do que aquele do outro lado da rede”, ele escreveu. Quando alguém, em qualquer esporte, consegue dominar o adversário interior, o seu corpo se ajusta de tal modo e faz as adaptações necessárias, tudo em função da performance a ser alcançada. Foi uma grande descoberta, logo assimilada por muitos outros treinadores, desse e de outros esportes.
Na corrida não é diferente: colocar a nossa mente para trabalhar a nosso favor é certamente garantia de sucesso em nosso projeto. Quando nós conseguimos transformar a mente em aliada, o cansaço, a dor, as dificuldades não vão desaparecer, mas podem deixar de ser adversários.. E quando isto acontece significa que estamos vencendo o adversário interior.

Antes uma observação: sei que existe uma grande quantidade de revistas especializadas que trazem artigos os mais diversos e com excelente qualidade sobre técnicas, estudos científicos, alguns mais, outros menos complexos, a respeito desse assunto. Meu o objetivo aqui, muito mais modesto, é falar sobre minha experiência, eventualmente ilustrando com as ferramentas que utilizo em meu trabalho.
Em uma corrida mesmo curta, inúmeros podem ser os nossos adversários, alguns mentais, outros físicos, como ansiedade, calor, cansaço, dor, etc. Uma boa preparação deveria então, alem da parte técnica e física, contemplar também a parte que chamarei de emocional.
De maneira muito resumida podemos dizer que as limitações do corpo do corredor chegam até o cérebro e após uma avaliação instantânea este devolve o estímulo na condição de dor. Significa que, se em algum momento se conseguir interromper esse estímulo, o corpo pode continuar aumentado ou mantendo o esforço. O segredo está portanto em se conseguir fazer com que o estímulo não chegue até a parte do corpo responsável pelo esforço.
Uma das maneiras de fazer isso é direcionar a mente para algo diverso daquilo que está provocando a dor: uma maneira de “distrair” o nosso cérebro.
Falei também em interromper o estímulo - Pessoalmente faço uso de duas técnicas, que são muito simples e qualquer pessoa conseguirá fazer, sozinha, desde que se exercite um pouco, inclusive durante os treinos. Uma é a visualização e a outra a focalização ou imaginação dirigida.
Visualização
Consiste em criar na mente, um cenário onde a pessoa se vê cheia de recursos internos, como por exemplo, durante uma importante conquista (escolar, trabalho, etc.)ou vivendo fortes emoções (um aniversário, uma grande festa, receber o resultado em um vestibular etc.) ou melhor ainda: em uma corrida, ultrapassando a linha de chegada, com todas as pessoas que lhe são caras, aplaudindo pelo grande feito. Até mesmo relembrar uma música, pode nos colocar em estado de grandes recursos: muitos de vocês certamente se lembram da musica ouvida quando o Ayrton Senna ganhava uma corrida de F1!
Na sua preparação cada um escolhe os cenários mais motivadores para serem utilizados durante os treinos ou a corrida.

Consiste em concentrar-se nas partes do próprio corpo que estão permitindo realizar a corrida. O primeiro, a que chamo a atenção, é o ato de respirar. Inspirando estamos colocando pura energia dentro de nosso corpo. Uma respiração calma, profunda, leva o oxigênio até as mais remotas partes de nosso corpo. Continuar dirigindo a nossa imaginação para outras partes de nosso corpo. Eu costumo dizer que, em algumas corridas, nós somos apresentados a partes de nosso corpo com as quais nunca falamos antes. Nós não corremos apenas com os pés, as pernas e os braços. Quando eu corro, preciso do Avila por inteiro: pés mãos, braços, coração, mente, calcâneo, patela, boca, e...mais do que nunca dos pensamentos. Quando se consegue estabelecer esta harmonia com todos os nossos órgãos, em prol de um único objetivo, nada irá nos deter. “Quando eu tenho um objetivo claro a ser atingido, o universo inteiro conspira a meu favor” – P. Coelho.
Estabelecer um diálogo agradável entre as partes do corpo também costuma ser muito benéfico: aquela parte que está “sofrendo mais” pode ser ajudada, incentivada, por uma outra, que esteja melhor. A harmonia é fundamental: nos movimentos, nas passadas, nos gestos, na respiração: um corpo harmonioso é como um barco que navega com ventos favoráveis.
O que se deve evitar é deixar o pensamento correr solto: a nossa mente detesta o vazio. Deixar ao acaso, algo de ruim, de negativo, de desmotivador, pode ocupá-la.
Com perseverança, treino, aplicação os resultados virão e com eles, até a nossa auto-estima irá melhorar.
Para finalizar, gostaria de chamar a atenção para algo que considero muito importante: agradecer o nosso corpo todas as vezes que exigimos esforços dele. Pode parecer infantil, mas existem memórias, algumas até mesmo inconscientes, a quem nós podemos fazer apelo nos momentos de dificuldades. Elas serão mais ou menos propensas a nos ajudar, de acordo com o tratamento que nós tivermos dado a elas, antes.
Este aprendizado poderá nos ser útil em muitas outras situações, não somente no esporte, mas até mesmo em nosso cotidiano, na qualidade de nossas vidas.
"Não gaste duas palavras se uma única basta." Espero não ter sido exageradamente prolixo em minhas exposições.
Boas corridas a todas e a todos.
W. Avila
Coach de Vida e de Carreira
http://www.i-coaching.com.br/