Blog de um Ultramaratonista e Triatleta Vegano: Nadar, pedalar, correr e coçar, é só começar!
Erasmo de Roterdã
sábado, 30 de janeiro de 2010
Porque Eu Sei Que É Amor
Composição: Sérgio Britto e Paulo Miklos
Porque eu sei que é amor
Eu não peço nada em troca
Porque eu sei que é amor
Eu não peço nenhuma prova
Mesmo que você não esteja aqui
O amor está aqui
Agora
Mesmo que você tenha que partir
O amor não há de ir
Embora
Eu sei que é pra sempre
Enquanto durar
E eu peço somente
O que eu puder dar
Porque eu sei que é amor
Sei que cada palavra importa
Porque eu sei que é amor
Sei que só há uma resposta
Mesmo sem porquê eu te trago aqui
O amor está aqui
Comigo
Mesmo sem porquê eu te levo assim
O amor está em mim
Mais vivo
Porque eu sei que é amor
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
BR 217 - 2010 by Maria Ritah
Ainda cheios de perspectivas, saímos de Campinas-SP num Fiat Dublo em direção a São João da Boa Vista-MG. Eu, Alberto, Betinho e Alexandre, nossos dois apoios, filhos dele.Chegamos em cima da hora para o congresso técnico. Mapas nas mãos e sem nenhuma estratégia definitiva na cabeça. Avançamos.
No dia da largada, todos os atletas foram para a praça central da cidade. A organização do evento começou a fazer a chamada local dos atletas.. Entre os amigos ultramaratonistas, conhecemos um escritor, poeta, maratonista chamado Roberto Buzzo. Com uma mochila simples, um jeito tranqüilo e sem muito alarde, este ultra despertou nossa atenção.
Conversando com ele, soubemos que faria a corrida sem apoio ou qualquer tipo de suporte. Tivemos a impressão que este homem estava buscando algo mais do que correr a BR135, buscava a excelência de um encontro consigo mesmo. Tanto que Alberto ofereceu apoio caso ele precisasse de alguma alimento ou hidratação. Buzzo respondeu de pronto: - Não se preocupe, não vou precisar de nada. Nesta corrida, eu só quero depender de mim mesmo.
O que poderia soar como prepotência, nos revelou uma humildade de quem não estava ali para competir, mas alguém que tinha um objetivo maior, como por exemplo, educar o corpo e o espírito a superar suas dores de quem vai correr sozinho 217km. Essa foi uma das primeiras lições que tivemos na BR 135.
Da dupla, por livre e espontânea pressão minha, fui a primeira a correr. A ultra começou com cinco quilômetros de asfalto. Nada bom para quem está calçada com tênis de trilha. Não via a hora de chegar na parte de terra, barro ou lama. E eis que meu desejo foi atendido. Por um longo tempo de quatro horas corrida enfrentei muita terra batida, lama e pedregulhos.
Eu estava muito feliz de estar ali. Há um ano venho pensando nesta ultramaratona. E há cinco meses encontrei alguém com quem dividir esta distancia.Levei minha maquina fotográfica na mochila e tirei fotos dos meus amigos, de mim, das trilhas, do gado, dos peregrinos, das casas de barro pequeninas, das igrejas por onde a gente passava. Nos lugares altos era possível ver o horizonte. E de cima, tudo parecia tão pequeno. Sensação boa é a da liberdade. Em toda parte que corri e acredito que Alberto também, respiramos cada momento como se fosse único, intransferível e eterno. Não estávamos ali para competir. Alias essa sempre foi à idéia da dupla Manauara. Se divertir e muito.
De São João da Boa Vista até Aguas da Prata, corri sem apoio. Passávamos em lugares aonde o carro não alcançava e houve momentos em que tínhamos que subir as montanhas com uma corda para não deslizar no abismo. Emoção pura.
No Pico do Gavião, terminou a primeira etapa. Alberto começou a correr a parte mais difícil pra mim por causa da altitude. Uma subida de 1.300m de altitude não é pra qualquer um. E ele foi ainda um pouco frio. Imagino também o quanto foi difícil começar assim, escalando montanha cinco quilômetros de subida e cinco de descida.
Enquanto ele corria, eu aproveitei para tomar banho na queda d’água que caia do Pico do Gavião. Descansei as pernas na água gelada da corredeira. Depois, com Betinho dirigindo o carro e Alexandre no apoio, seguimos pela estrada acompanhando passo a passo as pisadas do Alberto.
Chegamos em Serra dos Limas (Support Point 1) por volta das 18hs. Eu teria que assumir a corrida, mas passaria parte da noite correndo e sem pacer, Alberto decidiu que faríamos o percurso noturno juntos. Eu não gostei da idéia porque queria poupá-lo. Mas não adiantou. Corremos e andamos durante toda a noite até Crisólia. E, cansada, decidi dormir por duas horas e ele seguiu correndo debaixo de muita chuva, até Ouro Fino e depois Inconfidentes (Support Point 2). Chuva, frio e lama. Eu particularmente não consegui dormir, apenas cochilei. Essa parte da corrida me deixou de mal humor. Sou de Manaus, portanto, qualquer vento gelado e molhado, me deixa sempre desconfortável.
Depois, mesmo com chuva, corri em direção a trilha de Toco do Moji. Alberto, Betinho, Alexandre me seguiram. A’ noite estava um breu e com muita lama. Mal podia enxergar aonde pisava sem escorregar um pouco. O nosso maior erro nesta corrida foi entrar com o carro nesta trilha. Faltando cinco quilômetros para chegar a Borda’ da’Mata, o Fiat Doblô não conseguia subir, deslizava o tempo todo. E não deu outra: atolamos.
Sem ajuda, sem guincho, foi um sufoco. Os atletas começaram passar e os carros de apoio foram avisados de que a trilha não estava boa. Nosso carro e o do Aureo ficaram atolados por quase três horas, esperando o dia amanhecer. Eu tive que seguir depois para não perder o caminho e aguardar. Alberto correu Borda da Mata. Depois voltei a correr até Estiva e na seqüência ele retornou seguindo para Consolação.
Ultimo trajeto do percurso e o que mais exigiu de nós atletas por ser realmente o mais difícil de ser feito. Não foi fácil pra gente. Ficávamos lembrando aqueles que estavam fazendo solo. Na escuridão. Na chuva forte, Na lama e no perigo de correr, escorregar e se machucar. Neste trajeto, ainda nos perdemos ao desviar uns dois quilômetros do caminho. Por sorte, fomos avisados por um dos moradores da área. Retornamos e recomeçamos a corrida. Alias, apenas andamos.
Foram vinte quilômetros de subida íngreme. Mas para ser sincera, foi o percurso mais bacana que corremos. Com dores nas costas e pedras nos sapatos, estávamos no limite. Os dois sofreram, mas ele que eu, porque fez os dois percursos contínuos para me acompanhar uma vez que não era possível chegar com a tarde em claro a Paraisópolis.
Ora, impacientes com tantas ladeiras, ora cansados com mochila e ora cantando desafinados para espantar o tédio de não ver o fim da subida, chegamos a Paraisópolis com 37h18m de corrida. Fomos recebidos por Betinho e Alexandre, dois também grandes guerreiros que nos apoiaram em tudo, inclusive em não dormir, mesmo estando cansados de tanto dirigir e prestar apoio.
Ano que vem tem mais.
Fotos aqui.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Você sabe o que é ser Vegano?

Muitas pessoas ainda não conhecem o termo. É uma palavra relativamente nova e que não consta na maioria dos dicionários. Veganismo é uma filosofia de vida, e Vegano, quem a segue no seu dia-a-dia.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Homem é capaz de correr a mais de 60 km/h, diz estudo
O número foi estabelecido depois que cientistas calcularam a mais alta velocidade pela qual os músculos do corpo humano podem se mover biologicamente.
Pesquisas anteriores sugeriam que o principal obstáculo à velocidade é que nossos membros podem suportar apenas uma certa quantidade de força quando tocam o solo.
Mas o novo estudo, publicado na revista especializada Journal of Applied Physiology, indica que é a contração muscular que tem o papel essencial na velocidade.
Forças
Para chegar a suas conclusões, os cientistas usaram uma esteira capaz de superar os 64 km/h e que gravava medidas precisas das forças aplicadas à superfície a cada pisada.
Voluntários eram então colocados para caminhar, trotar ou correr de diferentes formas e em ritmos distintos.
Os cientistas observaram que a força aplicadas enquanto o indivíduo pulava sobre apenas uma perna a uma velocidade máxima superaram aquelas aplicadas durante a corrida em si, em 30% ou mais.
Segundo Matthew Bundle, especialista em biomecânica da Universidade de Wyoming e um dos autores do estudo, a pesquisa mostra que o limite de velocidade na corrida humana é estabelecido pelo limite de velocidade das próprias fibras musculares.
Para estabelecer o novo recorde mundial da prova dos 100 m rasos e se tornar o corredor mais veloz do mundo, o jamaicano Usain Bolt chegou a uma velocidade média de 45 km/h.
O animal mais rápido da natureza é o guepardo, que chega a correr a 112 km/h.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
A vida dos cães na Coreia do Sul
O governo sul-coreano aceitou as Leis de Proteção Animal, que tornam a tortura um crime, mas essas leis nunca foram devidamente aplicadas no país. A indústria de carne de cachorro continua a prosperar e as autoridades são relutantes e indiferentes à sua proibição.
Embora seja proibido o anúncio nas principais ruas ou mesmo em idioma inglês, cerca de 6 mil restaurantes hoje servem carne de cachorro na Coreia do Sul. E não são fechados.
Apenas durante as Olimpíadas de Seul em 1988 e na Copa do Mundo de 2002, restaurantes que serviam carne de cachorro foram obrigados a fechar temporariamente, com medo da mídia internacional presente na Coreia do Sul.
Este vídeo mostra imagens de cachorros na Coreia do Sul. Eles são confinados em fazendas de criação, onde recebem comida em quantidades que mal dão para se alimentarem, e ficam presos em espaços pequenos, onde não podem mover-se.
Muitos cães são criados para a indústria da carne, mas alguns são animais de estimação vendidos aos comerciantes de carne de cachorro. Muitos são transportados para mercados como o Moran, próximo de Seul.
A morte dos cães é lenta e dolorosa. São espancados, queimados e enforcados. Acredita-se que, se você torturar um cão antes de matá-lo, sua carne ficará mais saborosa, e aquele que a consumir terá mais virilidade.
A carne de cachorro é vendida abertamente, embora não seja recomendada aos comerciantes a venda da carne para estrangeiros. Mais de seis mil restaurantes na Coreia do Sul servem comida feita de carne de cachorro – sopas, guisados e bifes.
Você pode ajudar a mudar a vida de milhões de cães
O apoio internacional contra a tortura e o consumo de carne de cachorro é o único caminho para pressionar o governo sul-coreano a realmente proteger os direitos animais e proibir a indústrias de carne de cachorro em todo o país.
Uma petição será apresentada ao governo coreano em Seul pela Korea Animal Rights Advocates, quando pelo menos 1 milhão de assinaturas forem coletadas.
Assine a petição clicando aqui.
Esta petição é diferente de todas as outras feitas em apoio aos cães coreanos por causa de seu alcance. Pessoas do mundo inteiro podem ver a página de “Stop Killing Dogs” em inglês, francês, espanhol, italiano, e em várias outras línguas, e entender que o consumo de carne de cachorro não é uma tradição antiga ou inofensiva e inevitável.
Com informações de United Dogs via Anda.
Bioconstrução

PROGRAMAÇÃO:
Dia 13-02 - sábado
10h - apresentação da Ecovila Clareando com passeio guiado (com o Mauro)
11h - aula teórica de bioconstrução
13h - almoço
14:30h - aula prática
18h - meditação Ativa com Marta Andrada (Terapeuta Holística do Hotel Ponto de Luz)
20h – jantar
21h – Fogueira e Violão
Dia 14-02 - domingo
7:30h - café da manhã
8:15h - aula prática
12:30h - almoço
14h - aula prática
18h – Palestra Permacultura.
20h - jantar
21 – Filmes, Documentários, fotos e debates
Dia 15-02 - segunda
7:30h - café da manhã
8:15h - aula prática
12:30h - almoço
14h - Aula prática
18h - Palestra Bambu.
20h - Ecofesta de confraternização.
Dia 16-02 - terça
7:30h - café da manhã
8:15h - aula prática
13h - almoço
14h Entrega de certificado e encerramento do curso vivencial.
Importante: número máximo de vagas: 20 - sendo 10 para alojamento em quarto coletivo e 10 para camping