sábado, 22 de agosto de 2009

Super Maratona de Nova Friburgo_Turismo



Passear pela história e beleza de
Petrópolis e Teresópolis

Conta a história que, a caminho de São Paulo, onde proclamaria a Independência do Brasil, Dom Pedro I parou no alto da serra do Rio e encantou-se com uma grande fazenda. Em seguida, comprou aquelas terras para seu filho, Pedro II, contratou arquitetos europeus para erguer palácios e assim fez nascer Petrópolis (“Cidade de Pedro”), a nossa Versalhes Tropical. Depois, coube ao próprio Pedro II expandir a região, criando a vizinha Teresópolis, em homenagem a sua mulher, Teresa Cristina. E assim começou uma história de sucesso que dura até hoje: a da bela Serra Fluminense e suas três cidades-sede: Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo – esta, colonizada por suíços, o que manteve a atmosfera européia da região. Atualmente, foi adotada pelos cariocas, como destino dos chiques e bacanas nos fins de semana. Sua nova realeza são alguns chefs, que ali pilotam pequenos restaurantes. Tanto que até surgiu na serra o Vale dos Gourmets, o que não deixa de ser uma ironia, quando se sabe que Pedro II só tomava canja de galinha. No rastro, vieram pousadas de nível e distritos elegantes, como Itaipava e araras, onde a beleza da natureza rivaliza com a do próprio Parque da Serra dos Órgãos, que domina o horizonte, com seus picos salientes. No mínimo, Dom Pedro I sabia escolher bem.

VÁ...
... se quiser uma ótima alternativa para as praias do Rio.
NÃO VÁ...
... se espera gastar pouco, comendo e dormindo bem.

Onde?
A Serra Fluminense fica bem perto do Rio de Janeiro e espalha-se pelos municípios de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, além de distritos, como Itaipava, Araras, Corrêas, Lumiar e Sana – estes dois últimos, bem alternativos. Até Petrópolis são 60 quilômetros pela BR-040. Para Nova Friburgo, pouco mais do dobro disso, pela RJ-116.

Quando?
A temperatura é bastante agradável na serra o ano inteiro, mas o auge da temporada é o inverno, quando os termômetros baixam e os cariocas chegam em peso, para curtir a Suíça do Rio de Janeiro. No inverno, os dias são ensolarados, mas as noites, geladas. O outono e a primavera são lindos. Já, no verão, chove bastante na região.

Se eu fosse você...

... passearia bastante pelo Centro de Petrópolis, que tem, entre outras atrações históricas, o imperdível Museu Imperial, que abriga tudo sobre Dom Pedro II e companhia.

... visitaria, também em Petrópolis, a curiosa Casa Encantada, que pertenceu a Santos Dumont e mostra toda a genialidade do inventor brasileiro.

... assistiria ao espetáculo de som e luzes que acontece nas noites de sábado, nos jardins do Museu Imperial. É uma agradável aula de história do Brasil.

... faria uma caminhada curta, até a Pedra do Sino ou uma das cachoeiras do Parque da Serra dos Órgãos, mas tiraria da cabeça a idéia de fazer a travessia completa de Petrópolis a Teresópolis, porque esta leva três dias inteiros.

... ficaria hospedado numa boa pousada, como a Tankamana, Capim-Limão, Araras, Fazenda das Videiras e Alcobaça, em Petrópolis, ou Rosa dos Ventos, em Teresópolis, e Pousada do Riacho, em Nova Friburgo.

... arriscaria o banquete típico russo do restaurante Dona Irene, em Teresópolis, o melhor (e, talvez, único) do gênero no Brasil.

... iria de carro, mesmo que alugado no Rio, para poder passear pelas três cidades e porque as distâncias na serra não são nada curtas.

... não perderia o visual das montanhas na estrada que liga Petrópolis a Teresópolis.

Quanto tempo ficar?
3 Dias para conhecer apenas uma das cidades, ou uma semana inteira, para curtir todas elas.

A Serra tem até um vale dedicado aos gourmets. Uma ironia, já que Dom Pedro II só tomava canja de galinha.

Aproveite para...
... esticar até as fazendas históricas de café de Vassouras e Barra do Piraí.


Links


Secretária de Turismo de Teresópolis

Fonte: Souza, Jorge de – 100 lugares qu você precisa visitar antes de dizer que conhece o Brasil / Jorge de Souza – São Paulo: Panda Books, 2006

sexta-feira, 21 de agosto de 2009















Como Chegar?
O Parque do Ibirapuera será mais uma vez o palco do evento. Com uma localização privilegiada, representa um grande símbolo para todo esportista paulistano, o que gera uma relação com a feira e naturalmente garante uma presença maciça de amantes do esporte.


O Parque do Ibirapuera não possui vagas de estacionamento reservadas para visitantes da feira. Por isso a organização do evento coloca à disposição o sistema de traslado gratuito que levará você dos estacionamentos alternativos até a feira.

Importante: As vagas de estacionamento dentro do Parque do Ibirapuera possuem sistema rotativo de Zona Azul, porém com uma regulamentação exclusiva para o local. As folhas de 1h passam a valer 2h dentro do parque.
1) - Estacionamento Palhinha (privado/com seguro)
Entrada 1: Av. Pedro Álvares Cabral, 2
Entrada 2: Av. Dante Pazzanese, 82
2) - Estacionamento Day and Night (privado/com seguro)
Entrada: Av. Dante Pazzanese, 120
Ir de ônibus, também é uma boa opção!


Lista de Expositores

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Próximo Desafio: Super Maratona de Friburgo

A ASCOF - Associação dos Corredores Friburguenses convida você para participar da Super Maratona de Nova Friburgo, evento que aconteceu em 2007, para comemorar os 20 anos da ASCOF mas que atendendo a pedidos da maioria dos participantes, continuou no calendário da associaçã e acontecerá novamente em 2009.A Super maratona será aberta a qualquer corredor que se sinta preparado para participar de uma prova de 50km. O ideal é que já se tenha participado de, pelo menos, uma maratona. A largada acontecerá em Bonsucesso (Teresópolis), no Hotel Fazenda Rio dos Frades, Estrada Friburgo Teresópolis, km 17, e a chegada no Ginásio Municipal de Duas Pedras - Nova Friburgo.
O percurso se desenvolverá pela Estrada Friburgo Teresópolis, estrada com muitos subidas e descidas, o que será um desafio a mais para todos os participantes.
O TEMPO LIMITE PARA CONCLUSÃO DA PROVA SERÁ DE 7HORAS.
Paralela aos 50km acontecerá a Meia Maratona do Morro Queimado com largada no Posto de Conquista e chegada no Ginásio Municipal de Duas Pedras, utilizando parte do mesmo percursoda Desta forma a Meia maratona de Friburgo volta ao percurso tradicional da Estrada Friburgo Teresópolis, atendendo assim, pedidos de muitos corredores.

LOCAL DA LARGADA
50 Km HOTEL FAZENDA RIO DOS FRADES - 7h
Meia Maratona - Posto de Conquista - 8h30min

PREMIAÇÃO PARA A SUPER MARATONA
Troféus para todos que completarem a prova.
Premiação de incentivo aos cinco primeiros masc. e fem.
Certificado para todos que concluírem a prova abaixo de 7 horas.
Camiseta à todos os inscritos.
Camiseta "eu completei" à todos que completarem o percurso.

Inscrições:
A inscrições podem ser realizadas na:
* RD - Artigos Esportivos, Senador Vergueiro 236, Flamengo, Tel. (21) 2551 3148
* PRODESPORTE - Rua Almirante Barroso, 5 Centro Nova Friburgo, Tel (22) 25230613
Inscrição Via Fax
Inscrição On Line - ativo.com
Valores para inscrição para a Meia Maratona
Até 10 de agosto R$ 80,00
De 11 a 18 de agosto R$ 90,00
Corredores com 60 anos ou mais: R$ 45,00 (Quarenta e cinco reais)
Ônibus para a largada
Grátis - Saída -5:30
Será disponibilizado para todos os corredores inscritos no evento. A saída dos ônibus para a Supermaratona acontecerá na Prala Demerval Barbosa Moreira, às 5 horas da manhã, enquanto a saída dos ônibus para a Meia Maratona acontecerá às 7horas.

Entrega dos Kits
A entrega dos kits de corrida acontecerá no sábado, 22 de agosto, das 13 às 17 horas, na Prefeitura Municipal de Nova Friburgo (Secretaria de Esportes).

HIDRATAÇÃO/ABASTECIMENTO
Para apoio aos corredores serão disponibilizados 12 postos de hidratação sendo distribuídos da seguinte forma:
KM 5 Água
KM 9 Água
KM 13 Água
KM 17 Água
KM 21 Hidratante
KM25 Água
KM 29 Água
KM 33 Água
KM 37 Água
KM 41 Hidratante
Km 45 Água
Km 48 Àgua
No km 25 e 41 serão disponibilizados alimentos: bananada, banana, biscoito, etc

JANTAR DE MASSA
Para os interessados, acontecerá um jantar de massa, que será servido na Churrascaria Quinta Rica (Amigos do Júlio). O preço do jantar de massa será de R$ 8,00 (oito reais)

Hotel na largada - Teresópolis
Hotéis em Friburgo
Altimetria da prova

Estamos nessa... Nos vemos lá...
Boa prova para todos!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Assim foi Bombinhas by Harry Thomas Jr.

Gostei tanto do artigo do Harry e da maneira carinhosa como se referiu a minha pessoa (levantou minha bola), que eu resolvi postar o artigo do blog dele aqui no Overrunning:

Mais uma vez: Obrigado Harry!


Assim foi Bombinhas Publicado por HARRY THOMAS JR. em 17/08/09 às 11:45 na(s) categoria(s) Competições, Harry & Cia, Organização São Paulo - (the best...) -


Eram 6h45 da manhã quando terminei meu café e ao olhar a janela vi o céu abrindo, prenúncio, que o sol daria as caras. E assim aconteceu. Já na festiva largada, onde pouco à pouco meus amigos corredores começavam a chegar na praia de Bombinhas, o astral era o melhor possível. Cumprimentamos uns aos outros e fomos para as já tradicionais fotos da galera.
Deu 8h15 e largamos. Acredito que não se levou mais do que 30 segundos para todos atravessarem o pórtico. Na marca do 1 km iniciou a primeira subida. Subida essa, que se fosse em qualquer prova de rua, estaríamos escutando: “nossa que subida difícil!”. Mas fichinha para os bravos e bravas que subiram e desceram verdadeiras pedreiras. Como já sabia da dificuldade do percurso, decidi ir no ritmo mais conservador possível, porém, as dificuldades do percurso se mostraram muito mais duras do que imaginava. E o ritmo conservador passou a ser agora ritmo rápido. Comecei a corrida ao lado que uma das pessoas mais admiráveis que conheci esse ano, o Alberto Peixoto, que está numa fase excepcional, lastreado por várias maratonas concluídas esse ano, além, de uma Comrades. E assim fui com o Alberto até a marca do 7 km, quando então, ele me deixou para ir em busca do excepcional tempo de 4h45min. Nesta hora começou uma subida de dois quilômetros, com um grau de inclinação de aproximadamente 70%, que nos levaria ao Morro das Antenas. E, esse trecho era a que eu imaginava ser o mais difícil. Quanta inocência. O mais engraçado, é que no topo do morro eu acreditava que os quilômetros que faríamos lá seriam planos. Lego engano. A estradinha era constante sobe e desce, mas sempre no topo do morro.Lá pelo 12 km, iniciamos a descida de cerca 4 km por uma das partes que considerei a das mais difíceis. Uma trilha que tínhamos que correr em fila indiana, lamacenta e escorregadia. Nesta hora que percebi como é bom ter um tênis apropriado para trilhas como o Wave Ascend que estava usando (nota: a patrulha informo, aqui não é propaganda pelo apoio da Mizuno, e sim, uma constatação). Por diversas vezes senti que eu ia para o chão, mas, os grips do solado travavam o resvalão e o tombo não veio.

Chegamos à primeira praia: a da Lagoa, depois veio a do Cardoso (17 km), onde parei um pouco para me abastecer de isotônico, algo como quatro copinhos. E daí, vem à seqüência de praias sempre com o vento contra. Por volta do 20 km atravessamos um riozinho, e lá, as minhas meias antes sequinhas, se encharcaram, o que me garantiu duas pequenas bolhas.

Posto de meia-maratona, mais uma parada estratégica para tomar isotônico e comer frutas. Agora sim, a corrida começava. Entramos em nova trilha, da Tainha, que tem cerca de 3 km que subidas e descidas, ao final dela, lá estava o staff da fisioterapia. .

Ofereceram uma massagem e aceitei. Deitei na marca de madeira e fiz um bom alongamento. Feito isso, comecei a descer para a pequena e linda praia da Tainha, para então começar a subir, subir, subir. Na verdade, a subida fortíssima tinha cerca de 2 km (26 km), de onde podíamos para ver toda a baia de Bombinhas. Um visual espetacular!

Agora começávamos a descer, descer e descer. Emparelho com uma atleta e lhe ofereço água que estava sobrando na minha bolsa de hidratação. Ela aceita e adentramos juntos na longa seqüência de praia da Conceição e Mariscal. A areia dura facilita, mas em contra-partida o vento contra (forte) faz a tarefa ser bem difícil. Foi então que falo para ela: “estou com fome”. No que escuto “Eu tenho aqui algo para você”. E me estendeu uma deliciosa paçoca que fez a diferença.

Final da praia, adentramos, no asfalto para subir o morro do qual leva ao Mariscal. Na descida em cascalho – altura do 34 km - vem logo em seguida. Lá uma cena bacana. Vejo o farol da Vila do Farol, local da partida e chegada.

Vira daqui, vira dali, chegamos na praia de 4 Ilhas. Viramos a direita e fomos para o rochoso morro do Atalaya, com uma visão linda do mar. Passamos pelo posto de controle e retornamos a praia de 4 Ilhas. Nisto, um vai e vem de corredores. Comprimento vários que não conhecia. Num gesto de solidariedade em que estávamos “no mesmo barco”.

Olho para frente e vejo uma grande concentração de pessoas na praia olhando para o mar. A primeira coisa que pensei foi que havia um acidente com algum barco. Para então, olhar a direita e ver a uns 50 metros de distância uma baleia (parada) e seu filhote. Ali, não resisti e comecei a chorar. Juntou tudo: a primeira baleia (a gente nunca esquece), os 38 quilômetros mais difíceis da minha vida que já tinham ficado para trás.

Eu simplesmente agradecia a vida por estar vivenciando a primeira edição da maravilhosa e dura corrida ao lado da natureza. Neste momento eu tinha certeza que eu chegaria, mesmo sabendo que o pior trecho estaria por vir.

O diretor técnico da prova o César Rojes, havia me dito que o mais difícil trecho seria ali no 38km. Sinceramente, depois de passar pela subida e descida do Morro das Antenas e a surreal subida do Morro das Tainhas não conseguia imaginar, como algo poderia ser mais difícil.

A fechada e traiçoeira trilha e o perigoso costão de pedras me responderam a questão. Como podem observar, levei mais de 21 minutos para percorrer 1 km. Algo que jamais imaginei que pudesse acontecer.

Deixei a última pedra para trás, e agora faltavam somente dois quilômetros, por ruas com pequenas subidas e descidas. Entro em Bombinhas e visualizo o pórtico de chegada. Junto às forças que me restam para o sprint final.

Corro em um ritmo alucinante para os padrões que ate então vinha impondo, faltam 10 metros começo a gritar de prazer e êxtase, passa um rápido filme na minha cabeça, vem à imagem de Bruna, acho que tento mostrar para o fotógrafo a tatoo com o nome dela e cruzo a linha de chegada.

Feliz, anestesiado e maravilhado com todo o esforço que tive. Cumprimento alguns amigos e vou parabenizar o Juan Carlos Assef, o idealizar e organizador da corrida, e lha faço uma confissão:

“Enquanto eu tiver saúde para correr, com certeza estarei participando da K42 Bombinhas Adventure Marathon”.

Até o ano que vem, se Deus, quiser.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Bombinhas bombou!


K42: Uma maratona difícil como quase todas são, mas essa tinha uma peculiaridade: o perigo potencial de um acidente era um ingrediente a mais...

Somente caminhar nas trilhas do percurso já é uma aventura por si só... Imagem correr?

Antes da largada sabíamos que iríamos enfrentar dificuldades, mas o que nos enfrentamos durante os 42Km foi supreendentemente pior!

Bom! Passado o susto, temos que comemorar por mais um desafio vencido e sem maiores problemas além das eventuais dores musculares resultantes de uma maratona.

Além disso, devemos também comemorar pela oportunidade de reunirmos os velhos amigos maratonistas/ultramaratonistas e podermos também tido a chance de aumentar esse número.

Só tenho a agradecer a Bombinhas, aos Amigos, a Organização do K42, a Baleia com seu filhote, a Natureza, ao fim de semana maravilhoso e a Deus.

Meu resultado - para uma maratona "normal" - não foi dos melhores, mas considerando todo contexto acima descrito, foi um excelente resultado:

Completei a prova vivo com 04:43:17, fiquei em 30 lugar na classificação geral e em 4 lugar na categoria com um ritmo médio de 6:44min/Km.

Estou pronto para o próximo desafio: Teresópolis - Nova Friburgo (50Km) no domingo próximo...

Um grande abraço a todos!

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